David Neres em ação em Brasil x República Tcheca - fotos Lucas Figueiredo/CBF
David Neres em ação em Brasil x República Tchecafotos Lucas Figueiredo/CBF
Por HUGO PERRUSO

Oportunidade de ouro e muito bem aproveitada. Assim, Richarlison e David Neres poderão contar no futuro como começaram na Seleção Brasileira. Apesar de estarem no radar de Tite, os dois atacantes não eram a primeira opção nas convocações e só ganharam uma chance por causa das graves lesões de Pedro e Vinícius Junior, outros que seriam estreantes. Os dois souberam fazer valer a confiança e agradaram ao treinador com boas apresentações.

Richarlison foi o primeiro a contar com a sorte, quando, no fim de agosto, acabou chamado para o lugar do ex-companheiro de Fluminense Pedro, que dois dias antes havia lesionado o joelho direito. Na primeira convocação, o atacante do Everton jogou 15 minutos contra os Estados Unidos e foi titular contra El Salvador, marcando dois gols.

A atuação convenceu de vez Tite, que desde então o tem chamado. Richarlison já fez oito partidas pela Seleção e marcou três vezes ( a outra foi sobre Camarões). Contra Panamá e República Tcheca ele começou jogando e vai ser firmando para a Copa América, enquanto Pedro operou o joelho direito e está em fase final de recuperação para voltar a jogar pelo Fluminense.

História parecida David Neres poderá contar. A primeira convocação só veio com a lesão de Vinicius Junior, que sofreu uma ruptura no ligamento do tornozelo direito em jogo do Real Madrid, três dias antes de ser cortado.

David Neres em ação em Brasil x República Tcheca - fotos Lucas Figueiredo/CBF

Chamado por Tite como substituto, Neres ficou no banco contra o Panamá, mas conquistou o treinador nos 27 minutos em que esteve em campo contra a República Tcheca. Com isso, pode ter mais chances a partir de agora, assim como aconteceu com Richarlison.

Para completar, com uma assistência e boa atuação, o atacante do Ajax ganhou pontos importantes na disputa por uma vaga na Copa América com Vinícius Junior, cuja expectativa de retorno aos gramados era de dois meses após a lesão.

"No começo, estava um pouco nervoso. Depois fui me soltando e pude fazer uma boa estreia", comemorou David Neres, que guardou as duas camisas que usou, uma para fazer um quadro e outra para presentear o pai.

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