Com o sinal de alerta ligado, o Fluminense estreia amanhã, em casa, contra o chileno Unión La Calera, na Copa Sul-Americana. A derrota, com formação mista, para o Boavista, sábado, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca, serviu para abrir os olhos com vistas à competição continental. Afinal, além da perda da invencibilidade e dos 100% de aproveitamento no Estadual, o Tricolor, mesmo com as entradas de Nenê, Matheus Alessandro e Michel Araújo, jogou mal contra o time de Bacaxá.
O técnico Odair Hellmann admite que o revés para o Boavista não pode ser encarado como normal, mas prefere pensar em um bom resultado, amanhã, que dê tranquilidade para o duelo de volta, dia 18, no Chile. "Derrota não é situação que gostaríamos, não vamos achar que é normal. Mas, dentro de um processo de construção de equipe, oscilações vão acontecer, temos que ter equilíbrio e continuar fortes com o que produzimos de bom e trabalhar para evoluir", disse o treinador, que já avisou: Ganso não irá enfrentar o Unión La Calera.
Hellmann não nega que estrear com vitória na Sul-Americana é fundamental. "Terça (amanhã) tem um jogo difícil porque lá (no Chile) o campo é pequeno, de grama sintética. Vamos definindo com questões físicas e técnicas, quem pode ir para o jogo, para sairmos vencedores", frisou Hellmann, que aposta na boa fase de Nenê.
"Nenê é um jogador importante no grupo, tem jogado muito bem. Quando entrou (contra o Boavista) deu uma dinâmica ao Fluminense", frisou, sem tentar esconder as fragilidades do Fluminense até agora. "Temos que evoluir, mas não só com a bola, tivemos dificuldade para pressionar, diminuir o espaço", admitiu. Resta saber como será contra a Unión La Calera.