Por

Um dia depois de demitir Alberto Valentim, a diretoria do Botafogo definiu o perfil desejado do futuro técnico para a sequência da temporada. Até o momento, embora o Comitê Executivo de Futebol já tenha recebido mais de 30 nomes, ainda não há um favorito para assumir a equipe.

Conforme apurado pelo Ataque com um dos integrantes do departamento de futebol, a ordem é não ultrapassar o teto salarial do clube, que gira em torno dos R$ 200 mil. Dessa maneira, é praticamente certo que o Alvinegro não irá atrás de um treinador já empregado.

Entre os que estão disponíveis no mercado, foram ventilados os nomes de Rodrigo Santana (ex-Atlético-MG), Cuca e de Paulo Autuori, este um dos preferidos de Carlos Augusto Montenegro, que é quem está à frente da missão. Autuori foi o técnico que levou o Botafogo à conquista do Campeonato Brasileiro em 1995, quando Montenegro era o presidente do clube.

Por enquanto, caberá ao auxiliar fixo do Glorioso, Bruno Lazaroni, trabalhar o grupo. O interino comandou na tarde de ontem a primeira atividade após a saída de Valentim, que não resistiu à derrota por 3 a 0 para o Fluminense, domingo, pela última rodada da Taça Guanabara. Lazaroni foi o responsável por dirigir o time alternativo que jogou — e perdeu — nas primeiras rodadas do Carioca, para Volta Redonda e Madureira.

O que se sabe é que não existe pressa para bater o martelo em torno de um profissional, uma vez que os integrantes do Comitê de Futebol entendem que não há mais espaço para erros no momento de fechar com o futuro comandante.

Negociação com Valentim

Ontem, Alberto Valentim se encontrou com os dirigentes do Botafogo para negociar como será o pagamento da multa rescisória, cujo valor é de R$ 1 milhão. O objetivo é fazer com que ele aceite o parcelamento do montante em até dez vezes.

Você pode gostar
Comentários