Bruno Nazário  - Vitor Silva/Botafogo
Bruno Nazário Vitor Silva/Botafogo
Por

O telão do Nilton Santos lembrou o placar do Maracanã antigo para homenagear Valdir Espinosa, ex-técnico do Botafogo, que morreu na última quinta-feira. "Espinosa Eterno Campeão" foi a frase em referência ao treinador, que tirou o Glorioso da fila de títulos no Carioca, em 1989. Em campo, o time sofreu muito, mas conseguiu os três pontos: venceu o Boavista por 2 a 1. Alex Santana e Bruno Nazário marcaram, Michel descontou.

A torcida estendeu uma bandeira com o rosto de Espinosa, e o elenco entrou com uma faixa. Quando a bola rolou, o Boavista começou melhor. O jeito para o Botafogo era arriscar de longe, como fez Alex Santana. Na primeira e na segunda, a pancada foi para fora; na terceira, aos 24, acertou em cheio: chute no ângulo, com o lado do pé. O Boavista tentou o troco aos 32, quando Jean Victor cobrou falta que explodiu no travessão.

Assim como no primeiro tempo, o Boavista foi ao ataque no início da segunda etapa. Gabriel Cortez até marcou para o Alvinegro, mas o árbitro deu impedimento. Na defesa, com erros de marcação dos laterais Barrandeguy e Danilo Barcelos, ficou fácil para o time de Bacaxá. Wellington Silva cruzou, Michel cabeceou e Gatito foi enganado pelo quique da bola, aos cinco minutos: 1 a 1.

O Botafogo sofria na defesa e na frente. Em uma das poucas chances, Luis Henrique deixou Luiz Fernando de frente para o goleiro, mas ele pegou mal na bola. Mas uma noite de homenagens a quem fez tão bem ao clube não poderia terminar no empate. Aos 46 minutos, Luis Henrique achou Bruno Nazário na entrada da área e o camisa 10 deu um toque por cima do goleiro para marcar o gol da vitória. Brilhou a estrela.

Você pode gostar
Comentários