Ronaldinho deixa o Palácio de Justiça após cinco horas de depoimento  - AFP
Ronaldinho deixa o Palácio de Justiça após cinco horas de depoimento AFP
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A Justiça do Paraguai voltou atrás em decisão tomada pelo Ministério Público de não levar adiante a acusação de uso de documentos falsos por Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis. Ontem, após mais de cinco horas de audiência com os brasileiros, foi determinado que o caso seja encaminhado à Procuradoria Geral do Estado — a manutenção ou a mudança da petição inicial ficará a cargo da promotora Sandra Quiñónez.

O instrumento jurídico "critério de oportunidade", presente no Código Penal paraguaio, fora usado pelo MP para inocentar os irmãos — prevê que quando os suspeitos admitem o delito e não têm antecedentes criminais no país ficam livres do processo penal.

Segundo o promotor Federico Delfino, os dois admitiram o erro e o MP considerou que ambos "foram enganados em sua boa-fé". Mas ontem, o juiz do caso, Mirko Valinotti, discordou de tal critério e revogou a decisão. Como não há medidas cautelares, Ronaldinho e Assis podem deixar o Paraguai, se assim desejarem.

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