Ex-médico diz que morte de Maradona foi quase um suicídio: 'Não queria mais viver'
Craque argentino atravessa um momento conturbado em sua vida pessoal
Rio - O ex-médico particular de Diego Maradona, Alfredo Cahe, deu uma declaração polêmica sobre a morte de seu antigo paciente. Ele comparou o falecimento do craque a um suicídio e disse que ele não tinha mais vontade de continuar vivendo.
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"A última vez que vi o Diego vivo foi na clínica de Olivos. Ele estava praticamente dopado e dormindo, não pude falar com ele, nem com o psiquiatra, nem com a psicóloga. Imediatamente as portas se fecharam. A única vez que o vi, ele estava dormindo. E na segunda vez que fui vê-lo, o suicídio já havia ocorrido", afirmou em entrevista ao programa "Confrontado".
"Digo suicídio porque o Diego estava cansado. Todos esses acontecimentos foram consequência de um suicídio. Uma das suas cuidadoras me disse: "Ele não quer mais viver, está cansado da vida, já fizemos de tudo", completou.
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Cahe também afirmou que nos últimos momentos de vida de Maradona não havia nenhum médico da família para controlá-lo e culpou a equipe que estava responsável pelo craque.
"Todo aquele staff que estava com ele desapareceu. Ele tinha uma comitiva, mas não havia nenhum Cahe em sua vida. Naquela manhã, quando ele foi acordado, nenhum médico interveio. Não cuidaram dele", finalizou.