Muito identificada com o Rio de Janeiro, principalmente depois de sua conquista em 2016, Ludwig agradeceu a oportunidade de iniciar a temporada internacional de um ano olímpico com uma competição de alto nível técnico. Com uma primeira etapa do Circuito Mundial já confirmada para o início de março, no Catar, as parcerias esperam retirar o máximo dos confrontos deste domingo.
“Um evento com as brasileiras e canadenses será perfeito para nossa pré-temporada, para praticarmos em alto nível. Treinamos muita técnica durante um longo período e não víamos a hora de voltar a fazer trabalhos específicos, voltados para competição mesmo. Tem muito tempo que não temos esse tipo de treino e muito tempo que treinamos ao ar livre”, disse a campeã olímpica.
Um dos confrontos mais esperados do torneio, colocará Ludwig e a brasileira Agatha novamente frente a frente. E apesar de estarem se enfrentando mais uma vez no Rio de Janeiro, a paranaense, que tem a Cidade Maravilhosa como casa, destaca que apesar de viverem outro momento, mais de quatro anos depois, a vontade de vencer ainda é a mesma.
“Sempre vai existir essa questão quando eu enfrentar a Ludwig, por termos feito a final olímpica. Ainda mais aqui no Rio de Janeiro. Mas hoje vivemos momentos muito diferentes, cada uma com sua nova parceira. Eu já há mais de quatros anos com a Duda, ela agora com a Kozuch. Ela foi mãe também, teve a oportunidade de viver essa outra parte da vida. Então é um novo momento, parceiras diferentes, mas a vontade de vencer sempre vai existir para nós duas", revelou Agatha.
Na outra disputa internacional de duplas, as canadenses enfrentarão as atuais campeãs brasileiras Ana Patricia e Rebecca. Elas adotaram o Rio de Janeiro como casa, estão sendo treinadas por Rico de Freitas e querem fazer bonito no Campeãs da Areia.
“Será meu primeiro torneio desde novembro de 2019. Estamos muito ansiosas para competir novamente, conviver com a pressão das partidas, do ambiente competitivo. Será um torneio curto, mas sem dúvida de grande intensidade, com jogos de altíssima qualidade. As parcerias brasileiras são muito fortes e esperamos conseguir dar o nosso melhor para competir com elas”, analisou Bansley.
O espírito carioca já parece estar presente entre a dupla do Canadá. Com um desafio diferente pela frente, onde se juntarão à parceria alemã numa disputa de quarteto contra as brasileiras, elas prometem seriedade, mas com uma pitada de diversão.
“Nunca joguei em quarteto, mas sei que será uma experiência muito legal. Nosso relacionamento e entrosamento com a dupla da Alemanha é ótimo. Vamos estar juntas, jogando contra atletas muito fortes. Além de muito forte, o evento será divertido. Vamos poder voltar a jogar, particularmente farei alguma coisa que nunca havia feito e será divertido, sem dúvida. Mas vamos para ganhar”, afirmou Wilkerson.
Única parceria a ainda não estar no Rio de Janeiro, Ana Patricia e Rebecca se preparam em sua casa, Fortaleza, no Ceará. E esperam que possam fazer bonito para o público brasileiro no domingo. Primeiro em desafio solo e depois na disputa entre Brasil x Mundo.
“Estamos no início de um ano olímpico e já poder enfrentar parcerias estrangeiras de primeiro nível é muito bom para nós. Apesar de estarmos jogando o Circuito Brasileiro, é diferente. Estamos nos preparando para fazer bonito nesta disputa de Brasil x Mundo. Apesar de ser um torneio amistoso, sempre entramos em quadra para vencer. E não será diferente desta vez. Nem no quarteto. Vamos para ganhar todas as disputas e mostrar ao povo brasileiro que o nosso vôlei de praia segue fortíssimo”, finalizou Ana Patricia.
Formato de disputa