
As medidas visam tornar a Olimpíada (de 23 de julho a 8 de agosto) e a Paralimpíada (de 24 de agosto a 5 de setembro) seguras em meio à pandemia do novo coronavírus. Todas as regras ainda sofrerão atualizações até o mês de julho.
Durante a entrevista coletiva de apresentação do código, um porta-voz do Comitê Organizador afirmou que não haverá obrigatoriedade de vacina para entrar no Japão e participar dos eventos. No código, no entanto, o tópico sobre a vacina encoraja que os atletas sejam vacinados assim que grupos prioritários estiverem imunizados em seus países. A vacina não isentará alguém de seguir todos os protocolos estabelecidos pela organização.
Não será exigida vacinação para entrar no Japão, mas sim um teste negativo para a covid-19 feito 72 horas antes do embarque. Dependendo de local de origem, também será necessário testagem na chegada. Para casos positivos para o novo coronavírus, haverá locais para isolamento social aprovados pelo governo japonês.
Não está claro ainda como as medidas de isolamento poderão afetar a competição, caso o infectado pela covid-19 tenha resultado positivo durante o evento e seja um atleta, por exemplo.
Todos deverão cumprir quarentena de 14 dias na chegada ao país. Neste período só será permitido deixar as acomodações do hotel para ir a arenas oficiais e uma lista limitada de locais (ainda a serem divulgados). Nesta janela será proibido usar transporte público, ir a restaurantes e bares e ter qualquer tipo de atividade turística.
Mesmo após o período de 14 dias, todos deverão evitar contatos desnecessários, aglomerações e manter um mínimo de 1 metro de distância para outras pessoas e 2 metros, no caso dos atletas.
Todas as delegações terão um profissional responsável por monitorar o cumprimento das regras de combate à disseminação da covid-19 e será necessário assinar um documento concordando com o código de conduta. Não foi explicado ainda o que pode acontecer com quem violar as regras. Um comitê disciplinar poderá ser instaurado.