Preocupado com o avanço da pandemia do novo coronavírus na América Latina, Lionel Scaloni considera o Brasil tão arriscado quanto a Argentina para sediar a Copa AméricaAFA/Divulgação
Argentina e Colômbia abriram mão de sediar a competição. Além do risco de aumento de casos da doença nos dois país, o vizinho colombiano ainda enfrenta uma crise social, marcada por manifestações violentas. Apesar da lentidão na campanha de vacinação e registro de mais de 465 mil mortes causadas pela covid-19, o governo brasileiro deu o aval à Conmebol para a disputa da competição no país. Scaloni, que não esconde a preocupação, no entanto, garante que não haverá boicote da Argentina.
"Há pouco tempo vinham falando dos problemas e dos esforços que estavam fazendo como país para que se pudesse jogar (a Copa América) na Argentina. Decidiu-se não fazer a competição por uma questão sanitária, mas agora iremos ao Brasil... Que seguramente está igual ou pior do que a Argentina", salientou.
"É uma decisão muito difícil de assimilar, mas, se tivermos que ir, vamos viajar e vamos jogar... Há muitas incógnitas, é uma situação alarmante e preocupante, porque (o Brasil) não é o lugar ideal no momento", completou Scaloni.
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