Caboclo é acusado de assédio Divulgação

Por O Dia
Afastado por 30 dias, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, falou pela primeira vez sobre o processo movido por uma funcionária que o acusa de assédio sexual e também sobre a crise na Seleção Brasileira. Em entrevista ao jornalista Rodrigo Bueno, da ESPN Brasil, o dirigente se disse inocente.
"Não posso falar nada sobre isso porque tudo será tratado na minha defesa. Eu sou inocente. Tenho absoluta certeza de que vou provar isso. E não há dúvida nenhuma de que voltarei (à presidência da CBF). A minha família toda está me apoiando, minha mulher, meu filho, meus pais, minha ex-mulher", afirmou Caboclo na entrevista, sem querer falar sobre a divulgação no domingo de um áudio anexado ao processo no Conselho de Ética da CBF, em que ele assedia a funcionária e chega a perguntar: "Você se masturba?"
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Em relação à crise na Seleção Brasileira, Caboclo garantiu que não pretendia demitir o técnico Tite depois do jogo desta terça-feira contra o Paraguai. Segundo informações de dentro da CBF, o dirigente não gostou de o treinador ter apoiado os jogadores contra a Copa América e já estaria disposto a contratar Renato Gaúcho.
"Nunca quis trocar o Tite, a comissão técnica. Nós estaremos todos juntos na Copa de 2022. E para vencer", avisou Caboclo, que também não viu risco de boicote dos jogadores à Copa América.
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"Os jogadores nunca falaram em boicotar a Copa América, em nenhum momento isso aconteceu", disse o dirigente, referindo-se à reunião tensa que teve com líderes do grupo na Granja Comary, em Teresópolis.