Rogério Caboclo enfrenta um escândalo de assédio moral e sexual e suspeita da compra de um jato de R$ 71 milhões no dia da denúnciaLucas Figueiredo/CBF

Por O Dia
Rio - Avaliado em US$ 14 milhões, cerca de R$ 71,74 milhões, o novo jato adquirido pela CBF é considerado uma 'herança maldita' de Rogério Caboclo. De acordo com o 'UOL', a compra foi realizada à vista na última sexta-feira, dia em que a denúncia de assédio moral e sexual contra o dirigente foi formalizada por uma funcionária da entidade. Com um milionário 'abacaxi' para descascar, a diretoria interina tenta cancelar a compra, mas, caso não tenha êxito, a revenda é tratada como um Plano B.
Desde domingo, Caboclo foi afastado de suas funções pelo Comitê de Ética da CBF. A decisão preventiva vale por 30 dias, mas o dirigente, em seus último ato no cargo, confirmou a exorbitante aquisição, sendo que a entidade possui jato Citation, de 12 lugares, utilizado para deslocamentos da cúpula, em especial pelo presidente afastado. O novo modelo, um Legacy, além de mais moderno, possui quatro assentos a mais. 
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Contestada, a compra do jato não foi tema de debate de reuniões da diretoria e causou ainda mais estranheza pelo fato de a operação ter sido concluída no dia do protocolo da denúncia de assédio contra o dirigente, que assim como a CBF, será alvo de investigação pelo Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro. Caboclo nega as acusações, promete reassumir o cargo, mas essa alternativa é considerada improvável.