O Brasil foi a 151ª delegação a desfilar. A delegação brasileira contou com apenas 4 pessoas na cerimônia, para evitar o contágio da Covid-19. O jogador de vôlei Bruninho e a judoca Ketleyn Quadros serviram como porta-bandeira do Brasil. Vale ressaltar que os participantes estavam de chinelo, ao melhor estilo brasileiro.AFP

Rio - Após o fim dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o capitão e levantador da seleção brasileira de vôlei masculino, Bruninho, aproveitou para defender o incentivo ao esporte no Brasil. Através de uma publicação em suas redes sociais, o atleta defendeu que as histórias olímpicas "não devem nos emocionar apenas de quatro em quatro anos".
"Após mais uma edição dos Jogos Olímpicos, gostaria de escrever sobre como podemos entender a importância desse momento. Realmente foi incrível ver o quanto os brasileiros torceram, sofreram e se emocionaram com as belas histórias que essa Olimpíada contou. Desde a menina Rayssa, passando pelo monstro Italo Ferreira, pela incrível Rebeca Andrade e muitos outros que venceram medalhas, e também aos que não conseguiram mas demonstraram toda sua dedicação e esforço", disse Bruninho.
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Além disso, Bruninho apontou o esporte como algo "transformador" e pediu para as crianças terem a chance de "sonharem em um dia serem Rayssas, Rebecas e Thiagos".
"Os valores que enxergamos em muitas dessas histórias não devem nos emocionar apenas de quatro em quatro anos. Essa ferramenta chamada esporte pode e deve ser tratada como algo fundamental na nossa sociedade. E não digo somente de apoio aos atletas olímpicos. Digo que devemos ter nas escolas, nas comunidades, com as crianças, o incentivo do esporte no dia a dia. Pensando um dia em termos outras histórias lindas contadas em Olimpíadas, ou então cidadãos, que com os valores transmitidos pelo esporte, se transformarão em grandes campeões da vida. O esporte transforma e inspira... Não vamos deixar essa oportunidade passar. Vamos dar possibilidades aos nossos jovens e crianças de sonhar".
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