Andreas Pereira em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (5)Rafael Ribeiro / CBF

Estados Unidos - O meia Andreas Pereira comemorou o reencontro com Dorival Júnior na seleção brasileira. O jogador, que trabalhou com o treinador no Flamengo, em 2022, afirmou que ele foi fundamental para se "levantar" no Rubro-Negro após a falha na final da Libertadores do ano anterior. O atleta do Fulham, da Inglaterra, mostrou carinho e deseja retribuir essa ajuda na Copa América.
"Me ajudou muito num momento que eu precisava muito. Sempre vou levar no coração o tanto que ajudou e foi importante na minha carreira. Fico feliz de tê-lo como técnico aqui na seleção. Preciso ajudar para retribuir o que fez por mim", iniciou Andreas, em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (5).
Andreas é um dos grandes destaques do Fulham, e está na mira de outros clubes da Inglaterra para a próxima temporada. O brasileiro atribui essa boa fase a Dorival, que, segundo ele, foi o treinador que levantou sua cabeça e ajudou a dar essa retomada na carreira.
"Já iniciou essa retomada com o próprio Dorival no Flamengo, que me ajudou muito. O primeiro técnico que me levantou, me levantou a cabeça. O Marco Silva me ajudou muito no Fulham. Graças a todos que me ajudaram estou aqui hoje. Agradeço a Deus, família e todos que me ajudaram", concluiu.

Confira outras respostas de Andreas:

Sintonia do meio-campo da PL fora de campo
"É uma amizade. Conhecia o João e o Douglas também. O Paquetá vindo do Flamengo tem essa conexão. Bruno de jogar contra… Fomos no parque juntos, aproveitamos bastante, foi muito bom. É muito bom ter amigos na seleção para defender o outro dentro de campo. Aproveitamos aqui cada treino, cada momento. Vamos nos preparar para ganhar esse torneio"
Sentimento de estar na seleção
"Uma honra estar na seleção. Vi o Emerson ontem, Rivaldo. Tirar uma foto… Eu assistia jogos da seleção com meu pai vendo eles jogarem. Era sonho de criança. Fico feliz pelo apoio e queremos marcar história na seleção como eles fizeram"
Funções em campo
"Dorival me conhece como segundo volante, mas também como meia como atuo na Inglaterra. Dorival sabe que posso ajudar em várias funções do meio. Ele me pede para exercer isso, jogar mais ofensivo ou como segundo volante. Ele sabe como posso ajudar e tento fazer o melhor possível nos treinos e nos jogos"
Possibilidades no meio
"A gente tem meio-campo móvel, dinâmico. Que está acostumado a jogar na intensa Premier. Para falar assim de quem vai jogar ou não, não sei. Mas estamos muito bem servidos e qualquer um da posição vai fazer bom trabalho. Muda a estrutura sem alguém fixo ali na frente da área como era com o Casemiro, mas temos jogadores dinâmicos, intensos, para ajudar atacantes e a defesa também"
Futuro na Inglaterra
"Difícil falar agora sobre futuro, estou completamente focado na seleção. Após o título, se Deus quiser, vou pensar no futuro no clube. Sentar com o empresário e decidir o futuro"
O que muda na recomposição sem o pilar do camisa 5
"O futebol vem evoluindo bastante. É difícil ver equipe com 5 fixo realmente. Para mim, como segundo volante, meus ajustes são de ter dois para defender a frente da defesa, ter em conta que precisa ter contato contínuo com outro meio-campo. Não pode deixar vulnerável a defesa. Por isso o Dorival fala de atacar marcando. Já tenho esse pensamento de estar presente para defender, então não muda muito. É entrar na área para fazer gol e recompor sempre. Não muda muito. Para jogar ali tem que estar muito ligado e ter muita disposição"