Rio - A Copa da Rússia termina com o bicampeonato da França, merecido nas circunstâncias. O nível da competição foi baixo e a final transcorreu no mesmo ritmo. Jogo fraco tecnicamente, recheado de falhas grotescas e que acabou premiando quem errou menos. Vendo os dois time brigando mais com a bola do que por ela, reforço a tese de que o Brasil perdeu para ele mesmo, para suas dúvidas, para a falta de experiência do Tite e da sua comissão técnica. A Croácia saiu em cima, pressionava quando sofreu o primeiro gol numa falta inexistente, que resultou em gol contra de Mandzukic. Sem jogar mais do que a Croácia, a França de Didier Deschamps fechou o primeiro tempo ganhando por 2 a 1. No segundo tempo, a Croácia foi para o tudo ou nada, e deu nada. A França chegou aos 4 a 1 sem fazer muita força e só levou o segundo gol graças a uma lambança do goleiro Lloris, que quis driblar Mandzukic, perdeu a bola e deu o segundo gol. Parabéns aos franceses e até o Mundial do Catar.
Washington Rodrigues: Filezinho à francesa
PEDALADAS
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A interferência do árbitro de vídeo diminuiu muito nas fases eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia. Os cartolas da Fifa argumentam que os árbitros estiveram mais seguros e erraram menos ao longo das partidas. É, pode até ser...
O tanque Lukaku esteve mal na vitória da Bélgica sobre a Inglaterra na disputa do terceiro lugar e acabou substituído. Saiu bicudo porque brigava pela artilharia e foi direto para o vestiário com saudade do fair-play da amável defesa brasileira.
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BOLA fora
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Gianni Infantino, presidente da Fifa, afirmou que foi a melhor Copa do Mundo que assistiu. Fiquei em dúvida sobre onde ele esteve, em que planeta vivia durante as anteriores.
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BOLA DENTRO
A partir de hoje voltaremos ao fogão à lenha. Começa tudo de novo e de cara o Vasco pega uma pedreira. Precisa ganhar do Bahia pela Copa do Brasil por quatro gols de diferença.
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O BRONZE FICOU PARA INGLÊS VER
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A Bélgica ficou com a medalha de bronze na Copa do Mundo da Rússia derrotando a Inglaterra por 2 a 0 sem fazer muita força. Seguro e esbanjando categoria, De Bruyne foi o maestro de uma equipe afinadinha, que se mostrou firme na defesa e letal nos contra-ataques rápidos. A equipe inglesa teve até momentos de pressão no segundo tempo, criou algumas boas oportunidades, mas esbarrou na incompetência dos finalizadores, incluindo nisso o artilheiro Harry Kane, que marcou seis gols no Mundial.