Rio - Os times mais fortes envolvidos em mais de uma competição simultânea não são tão fortes que os tornem capazes de enfrentá-las com chances de êxito. Já os mais fracos, disputando apenas o Brasileiro, acabam surpreendendo os mais fortes pelo preparo físico, o que provoca o achatamento técnico. Com isso, as distâncias entre os melhores e os piores ficam cada vez menores, favorecendo resultados improváveis, zebras que definem posições e até decidindo o campeonato. Os técnicos reclamam do calendário que os impede de trabalhar, jogadores se queixam dos jogos sucessivos, viagens, pouco tempo de descanso e com as famílias. Dirigentes fingem concordar, mas de olho no gordo faturamento, nada fazem para mudar. Ao contrário. Flamengo e Cruzeiro se uniram até em vaquinha, alugando jato para que Dedé, Paquetá (foto) e Cuéllar estivessem em campo pela Copa do Brasil e violando a lei das 66 horas de intervalo entre os jogos. Perdem os espetáculos, perde quem paga por eles.
Washington Rodrigues: Futebol irresponsável
Dirigentes fingem concordar, mas de olho no gordo faturamento, nada fazem para mudar o calendário
SEIS NA BRIGA
NO BRASILEIRO
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Os seis primeiros colocados no início da rodada Internacional, São Paulo, Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG e Grêmio disputam o título do Campeonato Brasileiro e a vaga na fase de grupos da Copa Libertadores da América. A distância entre o primeiro e o sexto colocados na tabela é de oito pontos, faltando 14 rodadas para o término da competição. Internacional, São Paulo e Palmeiras estão mais perto da briga pelo título, enquanto Flamengo, Atlético-MG e Grêmio lutam por vaga entre os quatro. Tudo pode mudar, dependendo do fôlego de cada um.
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PEDALADAS
O time do Botafogo sabe do risco que corre. Uma vitória sobre o perigoso América-MG no Nilton Santos será fundamental para evitar o perigo de queda no abismo. A torcida terá um papel decisivo no jogo de hoje pela manhã.
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O ídolo Edmundo vem liderando movimento de união entre vascaínos em busca da salvação.
A tecnologia ajuda, mas a falta de treinamento dos árbitros envolvidos atrapalha. Por isso, o Árbitro de Vídeo não emplacou.
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BOLA DENTRO
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Felipão alerta para a euforia e avisa que ganhar três competições nobres numa mesma temporada é muito difícil. Prepara a galera para o momento em que terá que fazer opções.
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BOLA FORA
Tirando a televisão, que adoraria dois grandes na Segundona, mesmo levando em conta a rivalidade, não é bom para ninguém. Quatro é muito, poderiam cair, no máximo, dois.
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