Para montar as seleções, são convocados jogadores que atuam no exterior, que se juntam a uns poucos que jogam no país. Os que atuam fora, especialmente na Europa, são as estrelas, casos de Messi, Cavani, James Rodríguez e Philippe Coutinho. Outros chegaram depois da temporada, exaustos e deixando de lado as férias com as famílias, fazendo isso por obrigação. Sabem o que representa vestir a camisa de uma seleção. Uma negativa para atender a um chamado para uma Copa América pode representar a exclusão de uma lista futura para um Mundial. Os caras atendem, como William, que interrompeu as férias em Israel para substituir Neymar, mas o rendimento não é o esperado e não me digam que gostaram da troca. Cavani é exceção. Está aparecendo mais porque jogou menos no PSG, vítima de contusões. Futebol é um jogo alegre, feito para ser praticado por pessoas felizes. Os que vieram não demonstram prazer em estar aqui, apenas cumprem a tabela de serviço.
PROMESSA
Rafael Dudamel, técnico da Venezuela, chegou afirmando que veio para cumprir os seis jogos nesta Copa América e tem chance de honrar a promessa. Se passar pela Argentina, resultado possível, embora improvável, a Venezuela fará seis jogos porque estará na semifinal e, mesmo perdendo, completará o sexto disputando o terceiro lugar - ou seja, quem termina num pálido quarto lugar também entra em campo seis vezes. Dudamel não prometeu nada além.
PEDALADAS
Rodolfo, goleiro do Fluminense, foi flagrado pelo controle de dopagem da Conmebol no jogo com o Atlético Nacional, da Colômbia, disputado no Maracanã, em maio. Testou positivo para cocaína.
Rodolfo já pegou dois anos de suspensão em 2012, quando jogava pelo Athletico-PR, também pelo uso da droga.
BOLA DENTRO
A galera do Grêmio quer tornar a noite de amanhã definitiva para efetivar Everton Cebolinha na Seleção, Vão colar da porta do hotel ao fim do jogo nas orelhas do Tite.
BOLA FORA
A Conmebol se diz muito satisfeita com o desempenho do Árbitro de Vídeo, o VAR, nesta edição da Copa América. Não vejo o que comemorar. Tivemos erros graves. O Japão que o diga.
