A convocação da seleção brasileira que vai começar a batalha por uma das quatro vagas diretas que cabem ao nosso continente foi bem feita. Tite acertou e relacionou o que temos de melhor. O Flamengo foi o maior fornecedor de talentos, com Everton Ribeiro, Gabigol e Bruno Henrique, e, se pudesse, com certeza levaria Rafinha e Felipe Luís. Não o fez para não criar problemas políticos entre o clube e a CBF em função do número de jogadores convocados. Tite desta vez acertou, fazendo o que tinha que fazer. Até então, para os amistosos caça-níqueis das datas FIFA, o técnico evitava desfalcar demais as equipes, até pela irrelevância dos resultados. Agora é a vera, é Copa do Mundo e o Brasil entra nessas eliminatórias sul-americanas com a banca de favorito e com o retrospecto de ser o único que esteve em todas as edições dos mundiais. São quatro vagas diretas e uma quinta na repescagem para dez participantes. Teoricamente é fácil, mas futebol é traiçoeiro. É bom não facilitar.
Batom na cueca
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Até para aqueles que querem ajudar fica difícil aceitar as versões para o caso dos passaportes paraguaios de Ronaldinho Gaúcho e Assis. Quem em sã consciência e no gozo das faculdades mentais acreditaria que os meninos foram enganados e que na inocência receberam essa bomba com estopim aceso, achando que era um mimo, uma carinhosa homenagem de um admirador! Lamento por eles, mas essa é como batom na cueca, não tem explicação.
Pedaladas
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No julgamento, Willian Arão pega mais um jogo e não enfrentará o Barcelona de Guayaquil, quarta-feira, na segunda rodada da Copa Libertadores. O Flamengo precisa abrir o olho com o extracampo.
Desde a Copa do Mundo de 1982, com Leandro, Zico e Junior, que o Flamengo não tem três jogadores na Seleção Brasileira.
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Dudu segue esperando vez com Tite. Palmeiras só entra com o goleiro Weverton.
Bola dentro
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Nesta quinta-feira, na Arena do Grêmio, teremos o primeiro Gre-Nal da história da Copa Libertadores. O Rio Grande do Sul vibra com os gaúchos, vivendo um clima de Copa do Mundo.
Bola fora
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Os clubes não são obrigados a ceder jogadores para a Olimpíada de Tóquio. Todos querem participar, até por ser uma vitrine para o mercado mundial. Erram aqueles que culpam os atletas.