Merlin, a bola oficial de 2020 - Fernando Torres / CBF
Merlin, a bola oficial de 2020Fernando Torres / CBF
Por O Dia

Cumpridas quatro das 38 rodadas do Brasileiro, a Grande Procissão, ninguém mostrou desempenho capaz de motivar o torcedor, que quando acompanha os jogos, o faz recostado na poltrona entre um bocejo e outro. A disputa está comprometida pelas circunstâncias. A longa inatividade fez com que todos começassem abaixo dos níveis físico e técnico ideais, comprometendo a qualidade e transformando o campeonato numa montanha russa, num dia por cima, no outro por baixo. O pior é que a sequência de jogos, com a chegada das competições paralelas, sobretudo internacionais, aumentará o desgaste físico, provocando lesões e mutilando as equipes. Os preparadores físicos farão pouco mais do que aquecimentos, os médicos trabalharão em ritmo de campanha socorrendo feridos enquanto os técnicos rezarão clamando por resultados positivos que acalmem o ambiente, aplaquem a fúria da galera e mantenham seus empregos até o fim da competição.

 

De nada adianta bola na trave
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Depois de quebrar a crista do Galo, o Botafogo pegará o Flamengo, que se salvou da derrota para o Grêmio graças a um pênalti no fim da partida de quarta-feira. O Botafogo foi melhor, apesar do fã-clube do técnico Sampaoli argumentar que o Atlético Mineiro mandou três na trave. O alvo tem sete metros e meio, o cara acerta em cinco centímetros porque errou. O Alvinegro hoje entra com moral no clássico no Maracanã para encarar o Rubro-Negro do seu Domènec Torrent, que parece mais perdido como um violino num conjunto de rock and roll.
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Pedaladas
Clubes argentinos da Libertadores elegem Porto Alegre como sede alternativa, caso não possam jogar em Buenos Aires em função da pandemia do novo coronavírus.
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Alguns jogadores da Inter de Milão, da Itália, tiraram as medalhas de vice-campeões da Liga Europa do pescoço assim que recebiam, enquanto os campeões do Sevilla, da Espanha, que venceram a final de sexta-feira por 3 a 2, faziam a festa ignorando todos os bicudos.
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Bola dentro
Arthur, o herói de três anos que resgatou um amiguinho da mesma idade após o mesmo cair em uma piscina em Itaperuna, torce pelo Vasco e será homenageado pelo clube.
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Bola fora
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Depois do Caio Roque, outro jovem da base do Flamengo, Vinicius Souza, é vendido ao mesmo Grupo City. É o viveiro de craques rubro-negros sendo invadido pelos gringos.
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