Presidente da CBF, Rogério Caboclo: a fórmula de disputa do Brasileiro poderia ter sido alterada em função da pandemia - Lucas Figueiredo / CBF
Presidente da CBF, Rogério Caboclo: a fórmula de disputa do Brasileiro poderia ter sido alterada em função da pandemiaLucas Figueiredo / CBF
Por O Dia
Mandava o bom senso que o assunto da pandemia fosse fundamental na elaboração dos calendários esportivos, especialmente no do futebol. Houve erro de cálculo no tempo de duração da pandemia e talvez até da sua gravidade. Situações especiais exigem tratamentos especiais. O ideal era a aplicação de medidas alternativas que pudessem reduzir os riscos. O Brasileirão, por exemplo, poderia ter sido reduzido, com a divisão das equipes em grupos no sistema mata-mata. Ano que vem, de acordo com o momento, voltaríamos ao normal. O mesmo se aplica às Eliminatórias para a Copa do Catar, competição na qual a situação é mais grave. São dez seleções visitando e recebendo nove adversários. Risco que deixa em pânico os clubes europeus que pagam fortunas a craques sul-americanos e temem perdê-los por algum tempo pela contaminação, não só na estadia nesses países como durante as viagens. Aguardem. Emoções fortes ainda virão por aí.
OLHO NO DRAGÃO
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O que o Atlético-GO vem fazendo é algo que merece ser estudado. Depois de 150 dias inativo, meteu 3 a 0 no Flamengo, ganhou do Vasco, eliminou o Fluminense na Copa do Brasil e hoje vai para cima do Botafogo. Vágner Mancini conseguiu montar uma equipe coesa e interessada, que briga o tempo todo, compensando suas deficiências com total aplicação. Não sei se terá fôlego para enfrentar a longa jornada, mas pelo que já fez merece aplausos.
PEDALADAS
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Lionel Messi se despediu do amigo Suárez, com mais uma pancada no Barcelona. Desejando boa sorte no Atlético de Madrid, fuzilou: “Lamento que o tenham expulsado”.
A Conmebol negou o pedido do Flamengo para incluir dez jogadores na relação da Libertadores e avisou: se não aparecer para jogar quarta-feira com Independiente del Valle, o WO é automático.
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BOLA DENTRO
Marinho é destaque no Santos e já merecia uma convocação para a seleção brasileira. Se estivesse jogando na Ucrânia, provavelmente estaria com a Amarelinha.
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BOLA FORA
As falhas de Muriel foram determinantes para a eliminação do Fluminense na Copa do Brasil. A má fase pode ser atribuída ao pouco tempo de treinamento em função da pandemia.