A volta de Nenê (foto) deu à equipe do Vasco uma nova cara, mais forte, enérgica e confiante e disposta a fazer a escalada necessária para alcançar o objetivo. Incrível como uma liderança positiva é capaz de mudar um ambiente. Aos 40 anos, Nenê trocou o Fluminense e a Primeira Divisão por uma aventura cujo objetivo parecia inalcançável. Ainda falta muito. Com 46 pontos em 6º lugar, o Vasco tem muito que ralar, precisa ainda de 18 pontos para alcançar os 64 salvadores, seis vitórias ou cinco vitórias e três empates. São pelo menos nove clubes lutando por quatro vagas numa reta final que promete mais emoções do que a arrastada divisão de elite. Com a volta da torcida nas arquibancadas, o Vasco se agiganta e, se conseguir o objetivo, o "jovem" comandante Nenê merecerá uma estátua ao lado da do Baixinho Romário por ter conseguido o que, até sua chegada, parecia impossível: conduzir a Caravela a porto seguro. Falta menos do que faltava.
BOITATÁ
Os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro decidiram incluir no regulamento uma cláusula de proteção aos treinadores. Cada um só poderia fazer uma troca durante toda a competição. A galera que entende que técnico não deve ser demitido aplaudiu a decisão, só não contavam com a astúcia dos dirigentes, o famoso jeitinho brasileiro. Como no que foi acordado ficaram brechas, prosperou, então, o "comum acordo". Dezessete técnicos já foram para a panela e o campeonato ainda não acabou.
PEDALADAS
Apenas quatro vitórias em oito jogos devolverão o Botafogo à divisão de elite do futebol brasileiro. O trabalho do técnico Enderson Moreira é um achado num momento muito difícil.
O atacante gaúcho Raphinha, do Leeds United, fará 25 anos em 14 de dezembro, mesma idade de Gabigol e mais velho que Gabriel Jesus. Ele tem rodagem, não é um principiante.
Em breve, público total no Maracanã, desde que vacinado.
BOLA DENTRO
Procura por hotéis e vagas em caravanas levam a Conmebol a considerar a hipótese de disponibilizar 75 por cento dos lugares no Centenário para Flamengo x Palmeiras.
BOLA FORA
Fruto da fraca campanha nas Eliminatórias, incluindo goleadas para Argentina e Brasil, Óscar Tabárez, 15 anos no comando da seleção do Uruguai, foi pra panela.
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