No comando interino da CBF, Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da Federação Baiana, assume a missão de 'arrumar a casa'Lucas Figueiredo/CBF

A falta de previsão inteligente para tentar superar as dificuldades acumuladas com as restrições provocadas pela pandemia, levou a CBF a um beco sem saída. Entendo que compromissos comerciais limitaram as opções, mas comprimir os jogos dentro do calendário foi um desastre que deixará marcas. Atletas precisam de intervalo de 48 a 72 horas entre os jogos para repor energias. O massacre a que estão sendo submetidos responde pelas constantes lesões e baixo nível dos espetáculos. O pior está por vir, 2022 é ano de Copa do Mundo e reduzirá ainda mais esse espaço, uma semana depois das férias, sem tempo para pré-temporada, terão início os estaduais e todas as demais competições. A CBF deveria reunir Clubes, Televisão, Médicos. Fisiologistas, Sindicato dos Atletas para um amplo debate antes de fechar o calendário, o produto futebol precisa de cuidados especiais com seus protagonistas, água demais mata a planta.
NA REAL
Flamengo está com tanque na reserva e a situação só tende a piorar. Seria prudente avaliar as chances no Brasileirão, separar o grupo que vai disputar o título da Libertadores duas semanas antes para um trabalho de recuperação física. O desempenho no empate 2 x 2 com o Athlético foi mais um aviso, vencia por 2 x 0, terminou acuado com três zagueiros, três volantes, três laterais e não segurou o resultado.A equipe está no bagaço.
PEDALADAS
Vasco x Guarani desta quinta-feira em Campinas é briga dura por posição. Bugre está dois pontos na frente e Vasco não pode sequer empatar.

Clubes da Europa alertam a FIFA para os riscos das constantes orientações dúbias passadas aos árbitros para aplicação das regras que são só 17, simples e objetivas. Fantasmas da manipulação rondam o futebol.
BOLA DENTRO
Com três gols de Levandowski o Bayern de Munique goleou o Benfica do Jorge Jesus de novo, desta vez 5 x2. Malta em fúria, só faltou gritar o nome de Renato Gaúcho em coro.
BOLA FORA
Depois do ataque ao VAR na Arena do Grêmio o debate se resume as penas que devem ser impostas ao clube que não tem poder de polícia. Os marginais seguem prontos para outra.