Túlio Maravilha virou estátua no Nilton SantosReprodução
"A sensação é a melhor possível, é a de um sonho realizado. Nunca imaginaria que poderia ser ídolo de um dos maiores clubes do mundo, referência mundial com Nilton Santos, Garrincha, Didi etc. Realmente estou muito feliz, em estado de êxtase. Nem nos melhores sonhos imaginava isso. Sou grato principalmente aquela geração de 95, porque se não fosse por eles eu não seria artilheiro do campeonato. Se eu não fosse artilheiro do campeonato eu não seria campeão, então só merece status de ídolo quem dá título e é campeão. Foi isso que aconteceu comigo graças aos meus companheiros. Essa estátua é uma homenagem para aquela geração", afirmou.
"Estar nesse seleto hall de ídolos mundiais não é para qualquer um. A responsabilidade só aumenta. Sou muito grato a Deus por estar em vida para vivenciar esse momento. Geralmente os ídolos recebem homenagens quando morrem, eu poder receber isso em vida não tem preço. É um reconhecimento do fundo do coração. Parabéns à diretoria, ao Montenegro, que viabilizou essa estátua, ao Marcelo Guimarães, que pleiteou essa estátua para mim e ao presidente Durcesio, que deu essa oportunidade. Isso vem resgatar a memória do torcedor botafoguense", colocou.
Algum arrependimento? Mesmo depois de 133 gols marcados em 194 partidas - divididas em três passagens diferentes - disputadas pelo Botafogo, Túlio afirma que, se pudesse voltar atrás, não teria saído do Alvinegro em 1997 para jogar no Timão.
"Essa estátua resume a minha passagem de quatro anos e meio pelo Botafogo. Conquistei títulos, fui artilheiro... Se eu pudesse voltar no passado eu com certeza não teria saído em 1997 para o Corinthians. Não que seja o Corinthians, poderia ter sido qualquer outro clube. Eu ficaria mais tempo com a camisa do Botafogo. 97, 98, 99... Se pudesse teria encerrado a carreira e feito o milésimo gol pelo Botafogo. Mas a gente não tem bola de cristal, infelizmente aconteceu. Queria ter sido o maior artilheiro de todos os tempos da história do clube", confessou.