John Textor, acionista do BotafogoVito Silva / Botafogo
John Textor comenta situação de Zahavi e admite que invasão de torcedores ao CT do Botafogo atrapalha contratações
Glorioso busca nomes para reforçar o seu elenco
Rio - John Textor, acionista majoritário do Botafogo, chegou ao Rio de Janeiro na noite da última quarta-feira e ficará na cidade até domingo (26) para cumprir compromissos e cuidar de negócios. No desembarque em contato com o "Lance!", o empresário admitiu que a invasão ao CT do clube, na última semana, pode atrapalhar diretamente na contratação de reforços e, que esfriou a negociação com Zahavi, que preza pela segurança de sua família.
"Acho que seria errado não admitir que a invasão ao CT foi uma coisa ruim para a contratação de jogadores. Ficamos chateados por uma série de razões, mas isso causa impacto nos atletas, nas famílias... De qualquer modo, o Rio de Janeiro é um lugar maravilhoso e seguro para estar, temos que continuar vendendo as coisas positivas aos jogadores e para as famílias", afirmou.
Zahavi estaria perto de fechar com o Botafogo e já teria concordado com os termos do contrato. Contudo, foi noticiado na última quarta-feira de que o jogador está próximo de acertar com o Maccabi Tel Aviv, de Israel. Por isso, John Textor abriu o jogo e afirmou que o atacante possui outras opções e que a segurança é um pilar para assinar contrato com algum clube.
"Continuamos tendo ótimas conversas com ele, ele tem pelo menos outras duas opções. Parece que ele considera o Botafogo como uma grande opção, mas é mais uma decisão familiar a ser feita. Existem muitas preocupações deles, principalmente em relação as últimas semanas. Eu sei que ele ainda ama o projeto e ainda falamos com ele", afirmou.
"Segurança com certeza é um dos problemas. Ele tem outras opções e agora é mais uma escolha familiar, não é mais o atleta. Nós gostamos dele, é um grande negócio e acho que ele também gosta do clube", completou.
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