Andreas PereiraMarcelo Cortes / Flamengo
Depois de alguns dias em Londres, Braz e Spindel chegaram a um acordo com o Manchester e finalizaram a compra de 75% de Andreas Pereira por 10,5 milhões de euros, cerca de R$ 52 milhões pela cotação atual. As partes chegaram a trocar documentos, e o Departamento de Comunicação do clube preparou, inclusive, a arte para divulgar nas redes sociais.
Eis que um problema jurídico, envolvendo Flamengo e Banco Central, com risco de penhroa de mais de R$ 100 milhões, fez com que Rodolfo Landim mandasse travar todas as negociações e que a compra de Andreas não fosse finalizada.
O tempo passou, Andreas caiu de rendimento, voltou a falhar (no jogo contra o Vasco, pelo Carioca), ficou no banco e a pressão interna para que a compra não seja feita aumentou. De um lado, o Departamento de Futebol disposto a cumprir o combinado. Do outro, a ala da cúpula que é contra o investimento, com direito a integrantes do Conselho de Futebol. A queda de braço está formada, e quem decidirá é o presidente Rodolfo Landim.
Empresários de Andreas Pereira garantem que não foram comunicados pelo Flamengo da desistência e afirmam que Landim deu a palavra ao jogador que a operação seria finalizada. O entendimento do Departamento de Futebol é que há tempo para a situação ser definida.
Também há uma preocupação com a credibilidade do Flamengo no mercado europeu, pois a palavra já havia sido dada ao Manchester United. O time inglês mantém tem o desejo de negociar o volante, que tem mercado na Europa ainda, e aguarda a palavra final do Rubro-Negro carioca.
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