Zagueiro Militão abriu o placarAFP

Por O Dia
Goiânia - Com Neymar no banco de reservas, Tite deu sequência ao rodízio na seleção brasileira na Copa América no empate em 1 a 1, com o Equador, neste domingo, no Estádio Olímpico de Goiânia. Já classificado para as quartas de final da competição, o Brasil, que já testou 74 jogadores sob o comando do treinador, em cinco anos, entrou em campo com nove jogadores que não são considerados titulares. O Brasil enfrentará Chile ou Uruguai na próxima fase.
Sem o seu principal astro e destaque individual na competição, a Seleção buscou alternativas técnicas com Lucas Paquetá, Roberto Firmino, que entrou muito bem na vitória sobre a Colômbia, e Gabigol. Em ótima fase no Flamengo, o atacante teve a chance de abrir o placar no início do jogo depois da ótima 'cavadinha' de Paquetá sobre a marcação, mas, na dividida, o goleiro Galíndez levou a melhor.
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Com paciência e bom toque de bola, o Brasil criou boas jogadas pela esquerda, na dobradinha com Renan Lodi e Everton Cebolinha, que poderia ter caprichado mais no último passe. Pela direita, Emerson ficou muito preso e carente com o deslocamento de Paquetá para o meio. Mas foi numa falta sofrida pelo lateral-direito do Barcelona que teve origem o gol de Éder Militão, de cabeça, após o bom cruzamento de Cebolinha: 1 a 0, aos 37 minutos.
Com o jogo controlado, a Seleção indicava que não precisaria dos medalhões. Pendurado, Neymar teve um raro dia de espectador, mas, certamente, se 'coçou' para entrar em campo com a mudança de postura do Equador no segundo tempo. Com a classificação em risco, foi mais agressivo e teve o domínio das ações ofensivas na volta do intervalo.
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Há 17 anos sem perder para o Equador, o Brasil perdeu a 'invencibilidade' na defesa no confronto, com o gol de Mena, aos do segundo tempo, o que não acontecia há dez jogos, desde as Eliminatórias de 2004. Danilo, que entrou no lugar de Lodi, machucado, cochilou na jogada. E o susto não foi suficiente para acordar os comandados de Tite, que recorreu ao banco de reservas para aumentar a intensidade e volume ofensivo com a entrada de Everton Ribeiro, Richarlison e Vinicius Junior.
Seja por falta de ritmo ou de entrosamento, a Seleção não deu sinais de que buscaria a 11º vitória seguida sob o comando de Tite. Há cinco anos no comando do Brasil, o treinador, que convocou 104 jogadores e escalou 74, não teve a resposta que o torcedor desejava, mas acredita que realizou um importante teste de olho na preparação para a Copa do Mundo de 2022, no Catar.
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BRASIL X EQUADOR

Local: Estádio Olímpico de Goiânia
Árbitro: Roberto Tobar (CHi)
Gols: 1º tempo - Éder Militão (37 minutos). 2º tempo - Mena (7 minutos)
Cartões amarelos: Estupiñán
Público: Jogo com os portões fechados

Brasil: Alisson, Emerson, Éder Militão, Marquinhos e Renan Lodi (Danilo); Fabinho, Douglas Luiz (Casemiro) e Lucas Paquetá (Everton Ribeiro); Everton Cebolinha (Richarlinhon), Roberto Firmino (Vinicius Junior) e Gabigol. Técnico: Tite

Equador: Galíndez, Ángelo Preciado, Arboleda, Hicampié e Palacios (Plata); Moisés Caicedo (Mena), Mendéz, Franco e Estupiñán; Ayrton Preciado (Pineida) e Valencia (Campana). Técnico: Gustavo Alfaro