Presidente da Fifa, Gianni InfantinoAFP

A proibição de venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios da Copa do Mundo e nas redondezas segue sendo assunto.
A controversa decisão do governo do Catar, tomada poucos dias antes do início da competição, irritou patrocinadores, torcedores e turistas, porém, ganhou o apoio do presidente da FIFA, Gianni Infantino, que a decisão não partiu apenas do país organizador.
"Se este é o maior problema que temos para o Mundial vou para a praia e fico relaxando até dia 18 de dezembro. Qualquer decisão tomada para esta Copa do Mundo é algo feito em conjunto entre Catar e FIFA. Não vão morrer se não beberem durante três horas", atirou o presidente da FIFA, durante coletiva de imprensa.
A mudança repentina, porém, deve trazer sérios problemas. Um dos principais parceiros do torneio, a cervejeira norte-americana Budweiser não se conforma com a decisão.
De acordo com o ‘The Guardian’, a empresa tem um acordo de patrocínio de 72 milhões de euros com a FIFA e já estuda entrar com um processo judicial contra a organização.
Vale lembrar que no comunicado falando sobre a decisão foi informado que as vendas de bebidas alcoólicas serão limitadas às Fan Zones e outros recintos licenciados, removendo os pontos de venda nos perímetros do estádio.