Por pedro.logato

Rio - A cada rodada de negociação as portas do Maracanã se fecham um pouco mais para o Flamengo. Mas o relação histórica do Rubro-Negro com o estádio e a preferência de Mano Menezes e jogadores por jogar no Rio mantêm uma fresta aberta. Os representantes da Concessionária Complexo Maracanã Entretenimento S.A. (Odebrecht, IMX e AEG) não querem se pronunciar sobre a simulação realizada pelo clube.

Maracanã pode continuar recebendo o FlamengoCarlos Moraes / Agência O Dia

Foi feito um estudo anteontem, quando tinham sido vendidos 33.204 ingressos. A renda seria de R$ 1.337.735,00, e o lucro do clube, de R$ 345.570,64 (25,83%). Se fosse em Brasília, este último saltaria para R$ 659.714,04 (49,31%). A partir daí, o Fla lucrará cerca de 42,88 % da renda no Maracanã sobre a venda adicional. Em Brasília, ganharia 67,80 %. O ‘Ataque’ apurou, porém, que a concessionária pode reduzir mais os custos do estádio para poder ser a casa do Flamengo.

Para o jogo contra o Vitória, dia 4 de setembro, o Rubro-Negro conseguiu uma redução de 30% dos custos. O clube, no entanto, quer chegar a 60% para que esse não seja o último jogo do time no Maracanã no ano.

Segundo uma pessoa ligada à concessionária, será aberta uma nova rodada de conversas, e existe a possibilidade de uma nova redução. Ela não garante, porém, que será uma diminuição na ordem desejada pelo Flamengo. A ideia do consórcio é chegar a um meio termo.

O Flamengo é considerado um bom parceiro. Por isso, quando as partes se reunirem novamente, um contrato longo deve entrar em pauta. Pode ser de 35 anos, como fez o Fluminense, ou menor, como de dez anos, por exemplo.

Plínio Serpa Pinto, ex-diretor de futebol do clube na gestão Márcio Braga, foi anunciado como substituto para o cargo de Flávio Godinho como vice de relações externas.

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