Rio - Apesar da conquista do Campeonato Carioca, o bom futebol tem passado longe do Flamengo em 2014. O início desastroso no Brasileiro, o pior desde 2004, acendeu o sinal de alerta. Se o entrosamento ainda não permite uma comunicação pelo olhar, e no diálogo está difícil, Wallace diz que o time terá que se entender, nem que seja no tapa.
“Se for preciso, vamos sair no tapa para o Flamengo voltar aos trilhos. Pode demorar, mas vai acontecer. Estou usando essa analogia porque vamos fazer o possível para isso”, disse o zagueiro, que negou qualquer problema de relacionamento no grupo.
“Às vezes, somos amigos até demais. Não tem racha no grupo. Talvez seja esse o problema”, emendou.
Wallace dá razão aos torcedores, que, insatisfeitos, têm vaiado o time e se manifestado nas redes sociais. O zagueiro citou inclusive a mensagem de um internauta como exemplo para mostrar que alguma coisa tem que mudar:
“Recebi uma mensagem do Guilherme, e o que ele mais lamenta é a forma como a gente jogou. Fomos um pouco displicentes. Levar um gol no fim passa a impressão de apatia. Assim, o torcedor vai ficar com essa bronca de time sem raça, sem sangue.”
Nos bastidores, a diretoria busca reforços de primeira linha, sempre em sigilo, e trabalha para contratar um novo diretor de futebol, para que o time volte da paralisação para a Copa do Mundo com condições de honrar a camisa rubro-negra.
