Rio - Olivinha representa na quadra a mística da raça do Flamengo. O ala-pivô não desiste de nenhuma jogada e se desdobra na defesa, no ataque e, sobretudo, nos rebotes. A vibração é outra característica marcante do ala-pivô. A identificação com o clube vem de longa data. E a história de Olivinha no Rubro-Negro pode ganhar um capítulo ainda mais especial. Ele e o clube querem alcançar o topo do mundo. O obstáculo é o Maccabi Tel Aviv, de Israel, campeão da Euroliga e rival nos jogos da Copa Intercontinental. O primeiro desafio é nesta sexta-feira, às 21h30, na HSBC Arena.

"Esta é a minha décima temporada com a camisa do Flamengo e já vivo este clube intensamente. Ter esta chance de ser campeão mundial e colocar o nome do Flamengo no topo do mundo é uma oportunidade única. Vou fazer de tudo para que este sonho vire realidade", promete Olivinha.

O ala-pivô chegou ao Flamengo em 1998, nas categorias de base, e alcançou o profissional. Depois, passou pelo basquete mexicano e também defendeu as cores de Uberlândia e Pinheiros. Em 2012, voltou para o Rubro-Negro. Desde então, aumentou a coleção de títulos, com dois Cariocas, dois NBB's e uma Liga das Américas. Falta o Mundial para a galeria. A receita para bater o Maccabi é apostar na força do elenco.
"Nossa equipe tem muita qualidade e um coletivo muito bom. Mais de um jogador pode tomar conta da pontuação e decidir para o time. Confiamos nisso para conseguir vencer", destaca.
O Flamengo conseguiu manter a base supercampeã da temporada passada, com Olivinha, Marquinhos, Marcelinho, Laprovittola, Meyinsse, Benite, Gegê e Felício. O clube se reforçou com Walter Herrmann, ala campeão olímpico com a Argentina em 2004, e com o pivô norte-americano Derrick Caracter, contratação pontual para o Mundial e os amistosos contra times da NBA, em outubro.
* Colaborou Ulisses Valentim