Rio - A pressão da diretoria por melhores resultados e a espera por reforços parecem ser incapazes de abalar a alegria dos jogadores do Flamengo. Nesta quinta-feira, no Ninho do Urubu, as gargalhadas deram o tom do treino. Enquanto isso, internamente, jogadores e comissão técnica tentam diagnosticar o que há de errado com o time, que não rende o que dirigentes e torcedores esperam. Na falta de uma solução, rir pode ser o melhor remédio.

Ao fim do trabalho de finalização, Alecsandro foi para o gol e então começava a terapia do riso. Mas a cena foi mais para tragicômica. Gabriel, Bressan, Thallyson, Arthur Maia, Paulinho e Luiz Antonio se perfilaram. Os seis chutaram ao mesmo tempo, enquanto o camisa 9 tentava se defender das boladas. Mas só dois acertaram o gol. Os outros chutes passaram longe. Quando começaram a finalizar um de cada vez, ainda com Alecsandro dando pinta de Diego Souza, o aproveitamento também foi ruim.
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Poder de fogo, no entanto, não parece ser um problema para os rubro-negros. Com três gols feitos em dois jogos, o time tem o terceiro melhor ataque da competição ao lado de Grêmio, Coritiba e Atlético-PR. O sistema defensivo, no entanto, não tem dado motivos para sorrisos. A equipe já foi vazada quatro vezes. É o segundo pior índice do campeonato até aqui, junto com Figueirense e Fluminense.
“Nós nos cobramos muito ali. Sabemos que se não levarmos gol, a vitória fica mais perto. Estamos trabalhando para acertar isso o mais rápido possível. Futebol é um esporte de erros. Quem erra menos, vence. Temos que trabalhar para isso”, afirmou o zagueiro Bressan que não quis apontar o que precisa ser corrigido: “Difícil externar isso. Discutimos internamente. Temos que saber que somos um time grande.”