Rio - "Acabou o caô, o Guerrero chegou". Foi com o habitual humor carioca que a torcida do Flamengo comemorou a chegada de Paolo Guerrero ao clube depois da Copa América na qual foi artilheiro pelo Peru. Mas o "caô" acabou mesmo quando ele esteve fora do time.
LEIA MAIS: Notícias, contratações e bastidores: confira o dia a dia do Flamengo
Fora das últimas cinco rodadas por conta de uma lesão no tornozelo direito sofrida na partida de volta das oitavas de final contra o Vasco (quando passou em branco), Guerrero não foi necessário na campanha de recuperação que colocou o Flamengo no G4. Já são seis jogos seguidos. Ele esteve apenas no primeiro dessa sequência, vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo (ele marcou um gol depois de perder duas chances claras).

Antes disso, foram dois gols e uma assistência nas vitórias contra Internacional, Grêmio e Goiás. Depois, seca contra Ponte Preta, Santos e Palmeiras (com duas derrotas e um empate).
Sem Guerrero, Oswaldo de Oliveira contou com Kayke como substituto. E o atacante formado no Flamengo, mas que estava jogando a Série B pelo ABC, foi mais eficiente que o peruano. Foram quatro gols nas últimas cinco partidas. Um reforço mais barato e menos badalado vem dando a conta do recado.
O atacante peruano ainda perderá um jogo (contra o Coritiba, quinta, no Mané Garrincha, em Brasília) e deve voltar ao time na partida contra o Atlético-MG, domingo, em Belo Horizonte.

“Ele está se recuperando e acho que no próximo final de semana estará à disposição”, disse Oswaldo após a vitória contra a Chapecoense. E aí o treinador vai ter de decidir se promove o retorno do camisa 9 dispensável nos últimos jogos ou se mantém Kayke, que vem tendo bom desempenho.
Para o técnico, Guerrero foi fundamental mesmo estando fora do time. "Ele foi fundamental. O que está acontecendo agora é fruto do que ele plantou. Da mensagem dele, do ânimo dele. Ele estimulou muito esse grupo, e estamos ansiosos pela volta dele", comentou.