Por fabio.klotz

Rio - Com o problema de Muricy Ramalho (se recupera de uma arritmia cardíaca), coube a Jayme de Almeida comandar o Flamengo contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil. Também coube a ele tentar explicar o vexame da eliminação. O auxiliar admitiu que a "pancada foi forte", mas pede cabeça erguida e confiança no trabalho.

Jayme de Almeida comandou o Flamengo contra o FortalezaGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

"A gente tem de melhorar, não adianta falar que está uma maravilha. A gente trabalha para isso. Como falei, se o time começar a engrenar... tem de acreditar no trabalho, nos jogadores, na comissão técnica, não tem outra alternativa. Sou flamenguista, é difícil, sei que a torcida está muito chateada. Foi uma pancada fortíssima em todos nós. Decepcionado acho que é a palavra maior. Todo mundo aqui pensa em maneiras de rever isso", declarou Jayme.

O auxiliar defendeu o trabalho de Muricy, mas admitiu que faltam ajustes para o time engrenar. Mesmo assim, não perde a confiança de que é possível ir bem no Brasileiro.

"Muricy deu padrão de toque de bola. Eu acho que está faltando acertar alguns detalhes e o que está acontecendo nos jogos. Nosso time trabalha bem a bola, mas não finaliza bem. Não quer dizer que a equipe não seja boa. Vamos voltar a cabeça para o Brasileiro, pensar em disputar uma Libertadores, que é o sonho de todo mundo", acrescentou.

O Flamengo, após a terceira eliminação na temporada (Primeira Liga, Carioca e Copa do Brasil), volta a campo no domingo, quando vai enfrentar o Grêmio, às 16h, na Arena do Grêmio.

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