Por pedro.logato
Rio - A temporada de 2016 terminou sem títulos para o Flamengo. A vaga na Libertadores serve de consolo para o clube que disputou a temporada quase que inteira sem uma casa fixa. O goleiro Muralha, que chegou ao clube no começo do ano, conquistou a posição de titular e foi convocado para a seleção brasileira, abordou o quanto as viagens podem ter pesado na reta final do Brasileiro.
Muralha teve uma grande temporada no FlamengoGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

"Não é desculpa, mas é desgastante, você viajar bastante, ter que ir para aeroporto. Às vezes viagem de madrugada em voo fretado, no outro dia tem que treinar de novo. Mostra a capacidade que conseguimos fazer nosso trabalho bem feito, independente da colocação que ficamos. Foi um ano bom para o Flamengo, não tem que se queixar de nada. Tudo que aprendemos esse ano vamos levar para o ano que vem como experiência, com o campo aqui no Rio vai ser muito mais fácil para nós", disse em entrevista ao Sportv.

O arqueiro ainda abordou o ano em termos pessoais. Para o goleiro a temporada esteve muito perto da perfeição, faltando realmente uma conquista do Flamengo.

"Para ser perfeito, só faltou o título (...) Tinha muita desconfiança, sem querer desmerecer o Figueirense. Agradeço por não chegar jogando. Pude aprender como funcionava tudo dentro do clube, como era a torcida. Jogar contra o Flamengo é uma coisa, jogar dentro do Flamengo é totalmente diferente. Nesse tempo que tive para me preparar foi o quanto consegui ganhar confiança dos torcedores. O primeiro jogo, contra a Ponte, me marcou, fui saber que ia jogar na preleção. Às 8h, o Zé Ricardo falou que eu ia jogar", concluiu.