Por luis.araujo
Rio - O Flamengo corre para regularizar Berrío e aumentar ainda mais seu poder ofensivo. O colombiano, no entanto, precisará mostrar serviço, caso o melhor ataque do Campeonato Carioca mantenha o aproveitamento deste início de temporada. Desde 2001 que o Rubro-Negro não marcava sete gols nas duas primeiras rodadas da competição. 
Diego tenta a jogada pelo FlamengoGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

Naquele ano, o Flamengo arrancou para o tricampeonato sobre o Vasco com vitórias por 3 a 0 e 4 a 0 sobre Olaria e Americano, respectivamente. A campanha culminou no gol do Pet, de falta. Com duas goleadas em 2017, o time de Zé Ricardo sinaliza com o resgate da vocação ofensiva do clube. Diego e Guerrero já marcaram duas vezes e são os artilheiros da equipe no Estadual.

“A gente tem no DNA do Flamengo a obrigação de ser uma equipe ofensiva. Espero que a gente consiga ter uma equipe cada vez mais equilibrada. Não só ofensiva, mas defensiva também, sendo mais eficiente. Tendo equilíbrio, a gente consegue fazer bons jogos”, analisou Zé. 

Segundo o Footstats, o Flamengo só finalizou menos do que o Vasco neste início de competição — 13 certas e 20 erradas, contra 16 e 21 do rival. Com quatro gols a mais do que a equipe de São Januário, porém, o Rubro-Negro ganha no quesito eficiência. 

“Não só pelo número de gols, mas pelas oportunidades criadas nos dois jogos, acredito que estamos no caminho”, afirmou o técnico. 

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A diretoria do Flamengo não tem previsão de quando Berrío estará regularizado. Por enquanto, o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, apenas afirma que o processo “está em andamento.”
GRUPO COM A CABEÇA NA LIBERTADORES

A estreia do Flamengo na Libertadores será no dia 8 de março, mas o grupo de jogadores já reserva parte de sua atenção à competição. O goleiro Alex Muralha, por exemplo, monitorou por celular a vitória do Atlético-PR sobre o Millonarios-COL, no ônibus, na viagem de retorno de Volta Redonda, após a vitória por 3 a 0 sobre o Macaé. Quem passar, disputa com Deportivo Capiatá-PAR ou Universitario-PER a última vaga no Grupo 4.

Muralha concedeu entrevista coletivaGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

“Mesmo com o sinal ruim, conseguimos ver alguma coisa. Mas não temos que escolher. Quem vier, temos que estar preparados” disse Muralha, após o treino, ontem, no Ninho do Urubu, interrompido pela chuva.