Rio - Mais do que somar pontos para se manter na parte alta da tabela no Brasileiro, a vitória do Flamengo sobre o Sport por 2 a 0, domingo, na Ilha do Urubu, serviu para espantar certos fantasmas que andavam assustando os torcedores, às vésperas de duas partidas fundamentais na temporada - as quartas de final da Sul-Americana nesta quarta-feira, contra a Chapecoense, e a finalíssima da Copa do Brasil, dia 27, contra o Cruzeiro, no Mineirão.
A mais temida assombração quem espalmou para longe foi o goleiro Alex Muralha, titular na final da Copa do Brasil, já que Thiago sofreu uma fratura no punho esquerdo, e Diego Alves não está inscrito. Apesar de muito questionado, Muralha foi aplaudido pelos torcedores antes e depois da partida contra o Sport. Confiante, fez uma importante defesa em chute de Wesley, nos minutos finais do jogo. "Conversamos bastante com o Muralha neste final de semana, e ele sabe que o grupo tem total confiança. É um jogador que esteve na seleção brasileira, e não é à toa. Só falta confiança", opinou o zagueiro Rhodolfo.
Reinaldo Rueda espantou outra polêmica na vitória sobre o Sport: pela primeira vez desde que chegou, o técnico escalou a dupla Diego e Everton Ribeiro entre os titulares. Embalado pela convocação de Tite, Diego voltou a jogar bem, assim como o camisa 7, autor do segundo gol. A boa atuação dos meias enterra o argumento de que, por terem características semelhantes, não podem jogar juntos.
No ataque, Guerrero caçou os fantasmas do jejum. Ele voltou a marcar após seis jogos em branco o último gol havia sido em julho, contra o Santos. O camisa 9, aliás, estará de volta ao time na final da Copa do Brasil: ausência no primeiro duelo com o Cruzeiro por suspensão, ele jogará a decisão no Mineirão.