Rio - O jogo-treino contra o Itaboraí Profute, ontem, no Ninho do Urubu, marcou o início do período probatório no Flamengo. Com a chegada de Ricardo Lomba à vice-presidência de futebol, elenco e comissão técnica passarão por avaliação até o fim da temporada. O dirigente, em sua apresentação, não descartou mudanças para 2018. Após dois anos de muito investimento no time, com apostas bem-sucedidas e outras nem tanto, a tendência é de que, no novo planejamento, mais fichas sejam jogadas na mesa.
"Vou conversar, estar todo dia aí. Mudanças acontecem se existir a necessidade. Analisando, trabalhando e vendo que há necessidade, vamos sugerir, mas se identificarmos que estamos no caminho certo, essas mudanças não vão acontecer", disse Lomba.
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No segundo mandato do presidente Eduardo Bandeira de Mello, foram 21 contratações, além do técnico Reinaldo Rueda. Um investimento de aproximadamente R$ 72 milhões em compra de direitos econômicos de reforços.
Conca é o melhor exemplo de aposta que deu errado. Ao estrear, passou a receber salário do clube, mas, liberado para jogar desde o final de maio, entrou em apenas três partidas. O também argentino Donatti, para atuar em 11 jogos, custou R$ 6 milhões, valor recuperado na revenda.
Alguns chegaram como titulares, tiveram espaço, mas hoje estão no fim da fila. Caso de Mancuello, Muralha e Rafael Vaz. Hoje, os dois últimos são perseguidos pela torcida. A diretoria pagou R$ 12 milhões por 90% dos direitos do argentino e R$ 4 milhões por 50% dos do goleiro.
Rômulo ainda não se firmou, assim como Geuvânio. Atualmente no Inter, Leandro Damião não deixou saudade. No atual time titular de Reinaldo Rueda, oito jogadores foram contratados neste segundo mandato da gestão Bandeira de Mello. Por enquanto, na balança, o saldo parece positivo.
Everton Ribeiro foi a contratação mais cara: R$ 22 milhões. Ele tem seis gols em 22 partidas e começa a mostrar que pode dar o retorno esperado. Rueda começou a escalá-lo ao lado de Diego. O camisa 7 fez falta na campanha da Copa do Brasil. Diego, apesar da má fase, conquistou a torcida. Embora estivesse sem contrato, recebe salário de R$ 600 mil.
Réver é capitão, Juan tomou para si um lugar na zaga e Rhodolfo, adquirido por R$ 4 milhões, dá conta do recado quando entra. Rodinei conseguiu sequência no início e até quebrou galho no ataque. Cumpre seu papel no elenco, assim como Renê, reserva na esquerda.
O clube gastou R$ 8 milhões por 70% dos direitos de Cuéllar e R$ 11 milhões para ter Berrío. O primeiro, depois de muito tempo no banco, enfim se mostra adaptado. E o atacante também arrumou espaço no time após a chegada de Rueda.
Willian Arão é peça-chave. Trauco tem oscilado, mas continua no time. Diego Alves pegou um pênalti, mas sofreu 12 gols em 11 atuações. Já Fernandinho, hoje no Grêmio, agradou em 2016.