Por pedro.logato

Rio - O Flamengo tem no Maracanã seu porto seguro. Quando precisa, se abriga na casa histórica. E nela encontra o conforto de uma invencibilidade de 20 jogos que dura quase dois anos. Se a sensação de pertencimento entrar mais uma vez em campo, o Rubro-Negro, comandado pelo camisa 10 Diego, largará na frente no primeiro jogo da semifinal da Sul-Americana, contra o Junior Barranquilla (COL), nesta quinta-feira, às 21h45.

Até ontem, 27.500 ingressos haviam sido vendidos. O número abaixo do esperado na antevéspera da partida diminui a perspectiva de receita, mas não a esperança por vitória. A última derrota do Flamengo no Maracanã aconteceu em 6 de dezembro de 2015, para o Palmeiras, por 2 a 1, pelo Brasileiro.

Diego concedeu coletiva no FlamengoGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

Embora os empates superem as vitórias 11 a 9 , nos momentos decisivos, a atmosfera do Maracanã tem feito a diferença. Em dois duelos no estádio, o time eliminou o Fluminense nas quartas de final da Sul-Americana. Nele, também despachou o Botafogo na semifinal da Copa do Brasil e ganhou os três jogos que disputou pela Libertadores, apesar da eliminação perdeu todos fora de casa.

"Vim para cá com esse sonho. Um dos meus atrativos era vestir a camisa do Flamengo no Maracanã, com ambiente positivo e jogos decisivos. Passa um pequeno filme na minha cabeça. Isso aflora no Maracanã. Grande honra vestir essa camisa num grande estádio. Fatores que motivam e que justificam minha decisão de vestir essa camisa", afirmou Diego que, além da magia do Maracanã, tem a seu favor, na Sul-Americana, a mística da camisa 10.

"Quando disse que alguns fatores me fizeram vestir a camisa do Flamengo, sem dúvida que Zico usando a 10 foi um deles. A 10 do Flamengo, como a do Santos, pelo que o Pelé fez com ela, é especial. Chegar ao estádio e ver a 10 com seu nome é um prazer".

Os desfalques, no entanto, pesam. Além do atacante peruano Paolo Guerrero, suspenso provisoriamente pela Fifa após ser flagrado no doping, o técnico Reinaldo Rueda ainda não sabe se poderá escalar Everton, que se recupera de um edema na coxa esquerda. Na defesa, porém, o colombiano terá a volta de Juan, poupado do último jogo, e, provavelmente, de Réver, livre da lesão no joelho direito.

 

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