Rio - Entre a euforia no momento da chegada e a desconfiança diante das oscilações, Reinaldo Rueda vai terminar o ano com uma avaliação positiva. Claro que, se conquistar a Sul-Americana, o trabalho do técnico colombiano ganha mais brilho, mas, se for levado em conta os objetivos traçados na época de sua contratação, o treinador cumpriu seu papel. Agora, a diretoria espera que ele, além da competência, comprove ser pé-quente em decisões.
Ao procurar Rueda, os dirigentes rubro-negros tinha um objetivo claro: chegar a 2018 com a perspectiva de voltar a vencer a Libertadores o clube tem apenas um título da competição, conquistado em 1981. Depois de mais um vexame na edição deste ano pela quinta vez na história, foi eliminado na fase de grupos , o trabalho de Zé Ricardo passou a ser contestado.
A queda do treinador, embora tenha ocorrido quase três meses depois, teve como principal razão o fracasso na competição continental. Rueda chegou com uma missão para 2017: garantir vaga no torneio na temporada que vem. Havia três caminhos possíveis. E em todos, o treinador colombiano obteve bons resultados, apesar da pressão diante dos tropeços.