O vice-presidente de Esportes Olímpicos do Flamengo, Alexandre Póvoa, durante a apresentação de Anderson Varejão, do basquete - Gilvan de Souza/ Flamengo
O vice-presidente de Esportes Olímpicos do Flamengo, Alexandre Póvoa, durante a apresentação de Anderson Varejão, do basqueteGilvan de Souza/ Flamengo
Por ANA CARLA GOMES

Rio - Ter a campeã olímpica de judô Sarah Menezes treinando na Gávea e incentivando as jovens promessas do clube rubro-negro é um exemplo do que promete o atual projeto que o Flamengo montou para os esportes olímpicos. Intitulado "Inspiração 2020/24 Ídolo gera craque feito em casa", ele tem como objetivo que todas as modalidades olímpicas passem a ter atletas de alto rendimento para inspirar os jovens atletas do clube. Assim, vieram também a chegada de Anderson Varejão, do basquete, e a renovação de contrato de ginastas como Jade Barbosa e Flavia Saraiva.

Ter os atletas por perto é fundamental. As ginastas, por exemplo, defendem a seleção brasileira, mas o vice-presidente de Esportes Olímpicos do Flamengo, Alexandre Póvoa, explica que há um período em que elas estarão na Gávea: "Não há a menor chance de nossos atletas não treinarem ao menos parte de seu tempo dentro do clube, exatamente para servirem de espelho na formação de futuros atletas (categorias de base e escolinhas). Como regra, isso não foi diferente na ginástica artística e as atletas compreenderam bem o seu papel. Chegamos a um meio termo".

Ele explica que os atletas farão parte do dia a dia do clube: "Os sócios da Gávea se preparem para que, de acordo com o dia e localidade dentro de nossa sede, assistir a treinamentos de Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Rebecca Andrade, Sarah Menezes, Anderson Varejão, Marcelinho, Marquinhos, Daiene Dias, João de Lucca, Illana Pinheiro, Maria Clara Lobo, entre outros. Atletas rubro-negros e de alto nível internacional treinando dentro da Gávea, esse é o espírito do nosso projeto".

Segundo Póvoa, a meta é "fazer o Flamengo voltar a ser, gradativamente, a maior potência olímpica do Brasil". Para ele, as eleições no fim do ano não irão comprometer esse caminho: "Os desafios são diários, sobretudo na arrecadação de recursos, seja em leis de incentivo ou patrocínios privados. Não é fácil fazer esporte olímpico em um clube que tem o futebol como carro-chefe. Aliás, fazer esporte olímpico no Brasil é extremamente difícil, é matar não somente um, mas cinco leões por dia. O Flamengo tem a vocação multiesportiva e seguirá nela, cada vez mais forte, me parece um caminho sem volta, independentemente das futuras eleições no clube".

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