Obina  - Reprodução
Obina Reprodução
Por O Dia

Rio - A torcida do Flamengo atualmente cobra muito do seu time raça em campo, alegando que alguns jogadores não têm 'vontade' suficiente para jogar no Rubro-Negro. Nos anos 2000 existia uma ligação maior entre arquibancada e jogadores, muito por conta de um atacante: Obina. 

Em entrevista ao FoxSports, o ex-atacante do Flamengo lembrou de sua trajetória no clube e ressaltou que a vontade que ele tinha dentro de campo fez com que a arquibancada rubro-negra o enxergasse de maneira diferente. 

"É surreal, sou muito agradecido ao Flamengo por tudo. Mas não foi tudo mil maravilhas. Vivi momentos difíceis. Tinha uma época que o torcedor não queria me ver nem pintado. Mas quando você se dedica, coloca sua vida em campo, isso muda. A torcida começa a respeitar, tratar melhor, a apoiar mais. Ela vê a sua dedicação. Gols foram importantes, mas também a minha luta em campo. Se eu tivesse pouco tempo, um minuto para jogar, parecia o jogo inteiro. Eu sempre fui intenso", afirmou Obina.

"O Flamengo é um time que a torcida não liga tanto para técnica, para o jogador ser técnico. Tem que ter uma certa técnica para vestir a camisa. Mas, quando você mistura a técnica, tem o Zico como exemplo. Era um cara técnico, decidia em campo, mas dava carrinho quando precisava. Quando não está legal, você tem que abrir mão da técnica e ir na raça, dar a vida pelo Flamengo. O Flamengo é assim, vestir a camisa de corpo e alma, se dedicar. Contra o Ceará, eu vi isso (mais vontade). Era só colocar de lado a timidez, ter humildade para dar carrinho, dar uma chegada forte quando precisar. O Flamengo tem um grande elenco", disse. 

 

 

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