Ninho do Urubu - Severino Silva/Agência O Dia
Ninho do UrubuSeverino Silva/Agência O Dia
Por Yuri Eiras

Rio - Continua o impasse entre Flamengo e os representantes das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, que completou um mês dia 8 de março. Familiares de dois dos dez mortos na tragédia, Vitor Isaías e Bernardo Pisetta, saíram de Santa Catarina para se reunir com o clube no Rio de Janeiro, mas não houve acordo. As outras famílias ainda aguardam uma oferta que seja considerada aceitável.

O advogado Thiago D'Ivanenko, que defende as famílias de Vitor Isaías e Bernardo Pisetta, participou de duas reuniões com os representantes do Flamengo, na segunda (11) e terça-feira (12). O valor de indenização oferecido pela defesa das vítimas já era abaixo daquele sugerido pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ), mas não foi aceito pelo clube. A quantia não foi informada. "Encerramos a negociação, por ora. O valor que as famílias pediram, abaixo do valor que o MP sugeriu, não foi aceito pelo clube", comentou D'Ivanenko. "Estamos em negociação. As famílias estão otimistas", ponderou o advogado.

O Flamengo ainda não fechou acordo com nenhuma das dez famílias que perderam jovens no incêndio no Ninho. Na segunda-feira, o Flamengo conseguiu uma liminar na Justiça que permite a utilização parcial do Centro de Treinamento – academia, campo e vestiário. O refeitório também está autorizado a funcionar, mas o clube não pode cozinhar alimentos. O alojamento segue interditado.

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