Atacante do Flamengo, Bruno Henrique posa para foto com funcionário do aeroporto - Alexandre Vidal / Flamengo
Atacante do Flamengo, Bruno Henrique posa para foto com funcionário do aeroportoAlexandre Vidal / Flamengo
Por MH

O 2018 do Flamengo praticamente acabou quando o garoto Pedrinho, do Corinthians, fez o gol que eliminou o Rubro-Negro na semifinal da Copa do Brasil, em setembro do ano passado, em Itaquera. Depois da derrota, o técnico Maurício Barbieri caiu e Dorival Júnior assumiu praticamente como um 'tapa-buraco' até 2019 chegar. Oito meses depois, um Urubu sedento por vingança pousa em solo paulista para encarar o carrasco Gavião. A bola rola às 21h30, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil. A volta está marcada para o dia 4 de junho, no Maracanã.

"A repercussão de um Flamengo e Corinthians é muito grande. Times muito conhecidos no mundo, é o maior clássico do Brasil. Não é fácil ganhar em Itaquera. Eles sofrem poucos gols lá. Temos que entrar muito concentrados para buscar uma vantagem e decidir no Maracanã. Vai ser muito difícil. Mas, se não sofremos gol, temos muita qualidade na frente para resolvermos", é o que aposta o volante Cuéllar, que estava na eliminação do ano passado.

Os times, aliás, são parecidos aos do confronto de 2018. No Flamengo, saíram Lucas Paquetá, Henrique Dourado e Réver, e chegaram Rodrigo Caio, Bruno Henrique, Gabigol e Arrascaeta. O uruguaio, aliás, é o grande trunfo do time da Gávea: ele foi um dos heróis do título do Cruzeiro sobre o Corinthians na final daquela Copa do Brasil.

VELOCIDADE COMO ARMA

Com jogadores velozes e habilidosos, a estratégia do time de Abel Braga será aproveitar os raros espaços deixados pelo organizado time corintiano.

"É normal que o rival tenha que se expor um pouco mais jogando em casa, como fazemos no Maracanã. Com certeza deixarão algum espaço e temos que saber aproveitar. Para depois tentar carimbar a classificação no Maracanã", comentou Cuéllar.

As duas maiores torcidas do Brasil disputam grandiosidade também no mercado. O exemplo atual é do zagueiro Gil, campeão brasileiro com o Corinthians em 2015 e hoje no Shandong Luneng, da China. O Flamengo teve interesse em contratar o jogador no início do ano, mas nada foi resolvido, e a tendência é que o zagueiro, que já atuou pela seleção brasileira, retorne a Itaquera. Gil negocia a liberação com o clube chinês.

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