Olivinha comemora com os companheiros a vitória sobre o Botafogo - MARCELO CORTES/FLAMENGO
Olivinha comemora com os companheiros a vitória sobre o BotafogoMARCELO CORTES/FLAMENGO
Por Yuri Eiras
Esta é a semana mais importante da vida de Olivinha. Na segunda-feira, o ala-pivô do Flamengo estava na maternidade para acompanhar o nascimento da primeira filha, Alice. Na terça, foi à quadra para disputar e vencer o clássico decisivo contra o Botafogo. Amanhã, às 10h45, os dias mais emocionantes de sua vida pessoal e profissional ganham ainda mais brilho com o primeiro jogo da final do Novo Basquete Brasil (NBB), diante do Franca, no tradicional Maracanãzinho. O cansaço bate, mas o amor à família e ao time do coração é maior.
"Esta é a semana mais especial da minha vida, sem dúvida nenhuma. Na segunda-feira eu estava no hospital, na sala de parto, ao lado da minha esposa, e no dia seguinte, na terça-feira, já tinha um jogo muito importante contra o Botafogo. Aquela não foi a melhor noite de sono da minha vida, mas graças a Deus deu tudo certo pra gente", brinca Olivinha, um dos destaques da vitória do Flamengo em pleno ginásio do Botafogo, no quarto duelo da semifinal do NBB. Na arquibancada do Oscar Zelaya, só havia alvinegros, e o jogo precisou ser paralisado algumas vezes devido a objetos arremessados na quadra.
Publicidade
Amanhã é uma espécie de dia de 'Maracanã' para a torcida do Flamengo, desta vez para ver o basquete. "A gente fica muito feliz com a volta do Maracanãzinho. É um palco onde já aconteceram grandes jogos. Já fui campeão da Liga das Américas lá (em 2014). Traz ótimas recordações. A gente conta com a nossa torcida, espero que ela lote, jogue junto com a gente. O torcedor sempre compra o nosso barulho, está sempre do nosso lado. Espero que neste domingo seja da mesma forma".
Olivinha comemora com os companheiros a vitória sobre o Botafogo - MARCELO CORTES/FLAMENGO
Publicidade
Reformulação no elenco
Depois de passar duas edições do NBB sem ir à decisão (2016/17 e 2017/18), o Flamengo volta à final com o objetivo de retomar a hegemonia do basquete nacional. Para isso, foi preciso reformular o elenco, a começar pela vinda do técnico Gustavinho.
Publicidade
"Nossa equipe mudou bastante. Chegaram nove jogadores e a gente até demorou um pouco para pegar o entrosamento ideal. A equipe foi montada para disputar todos os títulos possíveis", diz o ala-pivô.
"Já fomos campeões cariocas, campeões do Super 8, chegamos à semifinal da Sul-Americana, disputamos a final do NBB. Acho que a temporada até agora está sendo muito boa, e a gente espera coroá-la com esse título. A expectativa é a melhor possível", aposta Olivinha, que promete batalhar em quadra para dar o primeiro título à pequena Alice.
Publicidade