A pausa no Campeonato Brasileiro da Série A para a Copa América pode marcar um fim de ciclo no elenco do Flamengo. Quando a Copa do Brasil e o Brasileirão voltarem, em julho, o time terá uma cara diferente. Uma geração de jogadores que está no clube há mais de três anos vai perder espaço, enquanto os 'novatos', mais badalados, ocuparão as vagas. A tendência, ou pelo menos a expectativa, é de que sete dos 11 titulares sejam reforços de 2019.
O lateral-direito Pará chegou à Gávea em 2015. É o mais antigo no Flamengo — à exceção dos revelados na base —, e justamente o primeiro em vias de perder a vaga. Rafinha foi anunciado no último domingo e certamente será titular de Jorge Jesus. O técnico, que está em Portugal, avalia reforçar também a zaga. Jardel, do Benfica, Jemerson, do Mônaco, e Zapata, do Milan, seguem na pauta. O Flamengo deve trazer apenas um deles, e quem vier formará dupla com Rodrigo Caio, no lugar de Léo Duarte. Rhodolfo tem proposta do Athletico-PR e pode sair.
Na lateral-esquerda, a diretoria aguarda o 'sim' de Filipe Luís. O jogador da Seleção só vai decidir seu futuro após a Copa América. Caso aceite a proposta do Flamengo, a linha de defesa seria toda formada por jogadores contratados em 2019. Nesse cenário, Renê seria opção no banco de reservas.
Entre os que chegaram ao Flamengo em 2016, Cuéllar é o único que permanece absoluto. Os outros três — Rodinei, Willian Arão e Diego — já não têm tantos créditos com a torcida. Arão é titular, mas a tendência é que a diretoria busque no mercado alguém para a posição de segundo volante. Um dos nomes ventilados é o de Thiago Maia, ex-Santos, atualmente no Lille, da França.
Na linha de frente, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol chegaram este ano. O Flamengo ainda quer um atacante de referência, e Jonas, do Benfica, pode ser a novidade.
