Jorge Jesus no Ninho do Urubu - Alexadre Vidal / Flamengo
Jorge Jesus no Ninho do UrubuAlexadre Vidal / Flamengo
Por MH

Jorge Jesus carregava as malas na mão, e na cabeça a ansiedade para colocar suas ideias em prática. O treinador do Flamengo chegou ao Rio de Janeiro ontem pela manhã ao lado de seus fiéis escudeiros da comissão técnica: o auxiliar técnico João de Deus, o adjunto Tiago Oliveira e o analista de vídeo Rodrigo Araújo. À tarde, visitou o Ninho do Urubu, seu novo 'escritório'.

O novo técnico rubro-negro já começou a trabalhar, mas só encontrará os seus comandados na quinta-feira — os jogadores ganharam uma semana de folga. Jesus falou brevemente na chegada ao aeroporto do Galeão. "Estamos empolgados para começar a trabalhar", resumiu.

A jornada promete ser desafiadora para Jesus e também para o elenco, que vai suar a camisa. Na imprensa portuguesa, ele é visto como um treinador incansável durante o trabalho. Tem a prática de fazer dois períodos de atividades por dia, fechados à imprensa, e costuma parar os treinamentos várias vezes para ajustar o posicionamento dos jogadores, e não sossega enquanto não acha o resultado satisfatório. Até por isso ele fez o pedido para que a diretoria comprasse um carrinho tático móvel.

O tricampeão português pelo Benfica não é do tipo de técnico que se resume ao campo e bola. Atento ao mercado, ele já conversa com o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, sobre reforços. A prioridade do momento é um zagueiro e um centroavante. Jardel e Jonas, ambos do Benfica e ex-jogadores de Jesus, estão na pauta. Mas não tem sido fácil convencê-los a sair de Portugal.

Antes de embarcar ao Rio, ainda em solo lusitano, Jesus disse que "qualquer jogador do mundo quer jogar" no Flamengo. "Não há um único jogador do mundo que não queira. Em função do que pode acontecer, vamos em busca das melhores condições", completou.

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