A festa no aeroporto para recepcionar o novo lateral-direito do Flamengo teve pagode no saguão e gritos de 'Rafinha vem aí e o bicho vai pegar'. Com moral de quem já é adorado pela torcida antes mesmo de estrear, o jogador desembarcou na manhã de ontem no Santos Dumont, no Centro do Rio. Aguardado pela galera, ele acenou, beijou a camisa e pareceu até surpreso com tamanha recepção.
"(Recepção) Calorosa, show de bola. Faz tempo que eu não vivia isso, foi legal. Quero agradecer aos torcedores pela recepção. Vamos trabalhar, porque a partir de hoje (ontem) começa", disse Rafinha ao canal oficial do clube. À tarde, ele conheceu a estrutura do Ninho do Urubu e cumprimentou de forma calorosa o técnico Jorge Jesus e o atacante Vitinho. O reforço se apresenta oficialmente hoje.
Depois de oito gloriosos anos no Bayern de Munique, Rafinha chega, pelo menos na teoria, como dono incontestável da lateral. Para os torcedores do Flamengo, um alívio.
Desde a saída de Léo Moura, em março de 2015, Pará e Rodinei alternam a titularidade na posição — e nenhum dos dois agrada. Pará, com 217 jogos, tem mais tempo de casa, mas nem por isso conta com a tolerância da torcida. Rodinei tem 144 partidas com a camisa rubro-negra e uma trajetória de altos e baixos, com mais momentos ruins do que bons. Nem mesmo o gol na final do Campeonato Carioca de 2017, sobre o Fluminense, atenuou a impaciência da galera.
Além de Rodinei e Pará, a lateral-direita do Flamengo conta com Klebinho (sete jogos) e João Lucas, que fez apenas uma partida. Rafinha atuou pelo Bayern até maio, e não é improvável que estreie no retorno do Flamengo após a Copa América, dia 10 de julho, contra o Athletico-PR, pela Copa do Brasil.