Rafinha sorri na coletiva de apresentação. Lateral usará a camisa 13, que foi cedida 
por Trauco - Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
Rafinha sorri na coletiva de apresentação. Lateral usará a camisa 13, que foi cedida por TraucoDaniel Castelo Branco / Agência O Dia
Por Yuri Eiras

A negociação com Rafinha começou no verão, passou pelo outono e foi sacramentada no inverno. Depois de seis meses de espera, o Flamengo apresentou o lateral-direito ontem, no Ninho do Urubu. Apaixonado pela torcida rubro-negra e por samba, o jogador fez seu primeiro treinamento e pareceu estar à vontade ao lado dos novos companheiros. Só falta mesmo se acostumar com o calor.

"Na hora que o pessoal falou que era inverno aqui no Rio de Janeiro, nem quis perguntar como é o verão. Vou ter que me adaptar, mas o clima não vai ser problema não. Eu sou brasileiro, vou me acostumar", brincou Rafinha, que disse estar louco para ver a torcida do Flamengo lotando o Maracanã.

"Estava há 14 anos no futebol europeu e não tive uma recepção dessa. Fiquei muito feliz com o carinho dos torcedores no aeroporto. As senhoras se arriscando no aeroporto, querendo dar uma palavra de incentivo. A torcida do Flamengo é uma coisa única. Não vejo a hora de chegar no Maracanã lotado, com a torcida empurrando. Quero ver de perto, até agora só vi pela televisão".

Aos 33 anos, oito deles no Bayern de Munique, Rafinha retorna ao Brasil em plena forma. A escolha de voltar, segundo ele, foi pela "grandeza do Flamengo". O lateral recebeu outras ofertas. "Eu tive várias propostas para continuar no futebol europeu, mas meu ciclo havia chegado ao fim. Queria um novo desafio, e um clube da grandeza do Flamengo foi o que me fez aceitar esse desafio. Toda a estrutura, o planejamento, foram fatores determinantes", explicou o jogador, revelado pelo Coritiba.

"Gosto muito de samba, mas vim para jogar. No final do ano teremos tempo para descansar, mas, agora, é trabalhar. Meu objetivo é esse", concluiu.

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