Rio Grande do Sul - Força, organização e muita atitude. Esses foram os ingredientes que temperaram a grande apresentação do Flamengo no empate com o Grêmio, em 1 a 1, na noite desta quarta-feira, em Porto Alegre, no jogo de ida das semifinais da Libertadores da América. Bruno Henrique e Pepê, ambos no segundo tempo, marcaram os gols da partida. O Mais Querido joga por qualquer vitória ou pelo empate sem gols no próximo dia 23, no Maracanã, para se garantir na decisão. Já os gaúchos precisam ganhar ou empatar por qualquer placar a partir do 2 a 2. Outro 1 a 1 leva a disputa da vaga para os pênaltis.
Quem passar enfrentará na final um dos gigantes argentinos, Boca Juniors ou o River Plate, que venceu o arquirrival no primeiro confronto (2 a 0, no Monumental).
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No primeiro tempo, o Mais Querido mostrou ao técnico Renato Gaúcho quem, de fato, apresenta o melhor futebol do Brasil na atualidade. Com toques rápidos e explorando os desfalques do Tricolor Gaúcho, os comandados do português Jorge Jesus criou inúmeras oportunidades para resolver a parada antes do intervalo. A apreensão nos rostos dos torcedores gaúchos deixou claro a força rubro-negra. Gabigol, duas vezes, festejou a bola na rede, mas o Árbitro de Vídeo acabou com a alegria do camisa 9 após revisões das jogadas.
O Grêmio voltou do intervalo mais seguro e melhor distribuído, principalmente no posicionamento dos homens de meio. Por causa da correria e da intensidade do primeiro tempo, o Flamengo pareceu cansado. Os donos da casa, claro, perceberam e partiram para cima. O goleiro Diego Alves, em duas grandes intervenções, evitou que o Grêmio saltasse em vantagem.
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Com personalidade, o time colocou a bola no chão e fez valer a sua força de líder do Campeonato Brasileiro. Aos 23 minutos, Arrascaeta cruzou da direita, Rafael Galhardo deu mole e Bruno Henrique, de cabeça, conferiu: 1 a 0. Festa da Nação em Porto Alegre, que ainda viu o mesmo Bruno Henrique quase ampliar perto do final. No entanto, quem comemorou foram os gremistas por causa do gol de empate marcado por Pepê, aos 42.
