Filipe Luís - Clever Felix/Parceiro/Agência O Dia
Filipe LuísClever Felix/Parceiro/Agência O Dia
Por O Dia
Rio - Com 33 anos de idade, Filipe Luís já esteve presente em palcos que qualquer jogador de futebol gostaria de disputar. Mesmo tendo disputado uma Copa do Mundo e duas Liga dos Campeões, o lateral-esquerdo confessou estar vivendo algo totalmente diferente em sua passagem pelo Flamengo.

Desde que chegou ao Rubro-Negro, em julho deste ano, após 13 anos atuando na Europa, o jogador virou peça fundamental no esquema montado por Jorge Jesus, contribuindo para que o clube conseguisse retornar a uma decisão de Libertadores após 38 anos.

Em entrevista ao "Globo Esporte" desta sexta-feira, o jogador falou sobre o momento único na carreira.

"Talvez o momento mais especial da minha carreira. Estádio cheio, essa tensão durante a semana, torcedores falando na rua, eu sendo flamenguista desde pequeno, depois de tanto tempo sem o Flamengo chegar a uma final de Libertadores. E olha que eu vivi muitas coisas, joguei Copa do Mundo, finais de Champions."

O jogador também falou sobre a magnitude do clube no cenário nacional

"A nível local, o que o Flamengo representa no Brasil é uma coisa absurda. Eu não tinha noção que fosse dessa dimensão", falou Filipe.
Ele também fez questão de destacar a qualidade técnica e consistência do elenco rubro-negro, que conseguiu aplicar uma goleada histórica diante do Grêmio, na última quarta-feira.
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"O mais importante é nossa solidez. Sabíamos que o Grêmio teria que se abrir em algum momento, a vantagem do empate era nossa. Talvez o primeiro tempo tenha sido difícil para o torcedor. Para nós, dentro de campo, eu estava sentindo o jogo bem controlado.”

Felipe também falou sobre o papel defensivo que um lateral deve ter, ao comentar uma jogada crucial no duelo contra o Tricolor, na qual o Flamengo passou por um susto antes de abrir o placar. No lance em questão, que poderia ter mudado os rumos da partida, ele conseguiu antecipar um cruzamento de Everton Cebolinha para Maicon na área.

“Uma coisa que aprendi na Europa é que o lateral não pode ir no gol. Ele tem que fechar o espaço, a jogada. Foi importantíssimo. Se o Grêmio fizesse aquele gol, seria outro jogo”, concluiu.