Técnico do Grêmio, Renato Gaúcho  - Renato Gizzi/Parceiro/Agência O Dia
Técnico do Grêmio, Renato Gaúcho Renato Gizzi/Parceiro/Agência O Dia
Por O Dia
Rio Grande do Sul - Ainda juntando os cacos após a derrota acachapante do Grêmio para o Flamengo, na última quarta-feira, na semifinal da Libertadores, Renato Gaúcho concedeu uma coletiva nesta sexta-feira. Como uma espécie de escudo do clube tricolor, o treinador que havia solicitado a entrevista, tentou blindar o elenco e focar nos próximos passos.

"Não tenho vergonha de vir aqui dizer que estou envergonhado. Meu grupo está envergonhado", disparou Renato logo no início.

Em outro momento, o técnico comparou a partida contra o Rubro-Negro a uma luta de boxe, dizendo que o Grêmio acabou sendo nocauteado no Maracanã.

"O Grêmio é grande, muito grande. Fomos, digamos assim, nocauteados na quarta-feira e isso faz parte. Quantos o Grêmio já nocauteou? O Grêmio foi para as cordas, não foi para a lona. À lona vão os covardes", disse Portaluppi.

Ele disse ainda que os atletas vão permanecer em silêncio neste momento. Alguns jogadores falaram na zona mista, ainda no Rio de Janeiro, e só devem voltar a se manifestar no domingo, após o confronto com o Botafogo.

"Estou aqui para proteger meu grupo, eles eles estão sentidos. Amanhã, inclusive, não tem coletiva com ninguém também. Mas o futebol dá nova oportunidade a cada três dias e vamos tentar virar a página no domingo", falou o treinador.

Por último, quando questionado sobre a renovação para 2020, Renato Gaúcho confirmou que as conversas para prorrogação de vínculo foram adiadas por hora.

"Sobre a minha renovação.. Não é o momento de falar. O objetivo agora é buscar as vitórias para o Grêmio entrar no G4. Uma conversa ou outra eu tenho tido com o presidente, mas o importante é o Grêmio vencer e o G4 do Brasileiro", finalizou.